A queiloscopia é uma área da odontologia forense que se concentra no registro, classificação e estudo das características dos lábios como uma possível forma de identificação humana. A secreção oleosa expelida pelas glândulas sebáceas e sudoríparas forma impressões labiais latentes. Este estudo tem como o objetivo verificar se o pó de toner é passível de emprego na evidenciação de impressões labiais latentes, por meio de um caso pericial simulado. Um paciente da clínica odontológica foi convidado a participar do estudo. Os lábios do paciente foram fotografados e pressionados contra uma taça de vidro e, em seguida, o pó de toner foi depositado na superfície do vidro. A impressão labial revelada foi fixada com fita adesiva em uma ficha queiloscópica adaptada de Stamm (2014). O confronto foi realizado com a fotografia da impressão revelada e a fotografia dos lábios do paciente visando pelo menos doze pontos coincidentes. O pó de toner empregado sobre a impressão labial latente tornou-a evidenciada e passível de confronto queiloscópico, sendo observados vinte e seis pontos coincidentes entre a fotografia dos lábios do paciente e a fotografia da impressão labial revelada
Objetiva-se investigar a contribuição da adi- ção de nanopartículas de prata e/ou plasma a baixa pressão e temperatura na adesão da Candida albicans em superfícies de base acrílica. Para tanto, foram confeccionadas 80 amostras padrão de poli(metacrilato de metila) com dimensões de 2 cm x 1 cm x 3 mm, sendo divididos em 4 grupos: (G1) grupo controle; (G2) adição de 0,3% de nanopartículas de prata, somente; (G3) adi- ção de banho de plasma de baixa pressão e temperatura na superfície da resina acrílica; (G4) adição de 0,3% de nanopartículas de prata acrescidas debanho de plasma à baixa pressão e temperatura. Todos os corpos de prova foram contaminados com C. albi- cans a partir de uma solução contendo 107 células/mililitros. Após 24 horas da contami- nação, os corpos de prova foram removidos e, subsequentemente, houve a determina- ção da adesão fúngica através da contagem das unidades formadoras de colônias por mL. Os dados foram analisados utilizando o teste de ANOVA-one way, seguido pela análise de comparações múltiplas pelo teste de Tukey’s. Quando o grupo-controle foi comparado aos grupos 2, 3 e 4, observou-se diferença significativa entre eles (P< 0,0001). Quando comparados os grupos testes, não se observou diferença estatisticamente sig- nificativa. A adição de nanopartículas de prata de forma individual, bem como o uso de plasma a baixa pressão e temperatura utilizado de forma isolada ou em conjunto a adição de nanopartículas de prata, parece ser uma estratégia promissora na prevenção de estomatite protética, diminuindo a ade- são fúngica em resinas acrílicas.
RESUMOObjetivo: O presente trabalho teve como objetivo comparar qualitativamente a eficácia do dessensibilizante Gluma Desensitizer ® com o tratamento restaurador convencional. Metodologia: paciente do gênero feminino, leucoderma, de 52 anos de idade, apresentava diversas lesões cervicais não cariosas, em sua maioria abrasões, em quase todos os dentes, bem como recessões gengivais de mais de 3 milímetros, com exposição de dentina, cemento e raiz. Um hemiarco recebeu o tratamento com Gluma Desensitizer ® e o outro, resina composta. Resultados: quando da avaliação no pós-imediato, é possível observar que a intensidade de dor aos estímulos de todos os elementos tratados obtivera zero como resposta, independente do tratamento realizado. No entanto, grau de sensibilidade se mostra ascendente nos dentes tratados com Gluma Desensitizer ® aos 7 e 15 dias de acompanhamento. Já nos dentes restaurados, o grau de sensibilidade se estabiliza em zero. Conclusão: ambos os tratamentos empregados foram efetivos na redução da hipersensibilidade dentinária. Porém, o tratamento restaurador se mostrou mais efetivo à longo prazo quando comparado ao dessensibilizante Gluma Desensitizer ® .
O crescimento significativo no número de profissionais formados em Odontologia no país está gerando incertezas entre os cirurgiões-dentistas, no que se refere à colocação no mercado de trabalho. O presente estudo objetivou identificar se os ex-alunos formados no período de 2015 a 2019 de um curso de Odontologia de Caxias do Sul obtiveram inserção no mercado de trabalho, analisar o tipo de colocação no mercado de trabalho, e também, observar o tempo de demora em se colocar no mercado. Participaram desse estudo 184 cirurgiões-dentistas, o qual foi aplicado um questiónario não estruturado, através do envio eletrônico, o qual somente foi respondido após aceitação do Termo de Consentimento Livre Esclarecido. Após a coleta dos dados foi realizado a análise descritiva das respostas. Dentre os entrevistados 97,3% responderam execer a Odontologia atualmente. A forma de atuação mais citada na pesquisa foi autônoma com consultório próprio ou alugado totalizando 67,9%. Quanto ao tempo de demora para se inserir no mercado de trabalho foi possível verificar 69% dos participantes levando de 1 a 3 meses após a formatura; 15,2% levando de 7 à 10 meses; 3,8% levando mais de 10 meses; 6,5% não souberam responder. Apenas 2,7% dos ex-alunos nâo estão atuando no mercado de trabalho odontólogico atualmente. Foi possível identificar no presente estudo que os ex-alundo de Odontologia se colocaram no mercado de trabalho, em sua maioria como empregado autônomo com consultório próprio ou alugado. Foi identificado também um período menor de 3 meses como tempo de demora para colocação deles no mercado de trabalho
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