Resumo Introdução A habilidade da Candida spp. em produzir enzimas proteolíticas, tais como fosfolipase e proteinases, tem um papel importante na patogenicidade destas leveduras. Objetivo Determinar as espécies causadoras das infecções orais por Candida spp., além de investigar a atividade in vitro das fosfolipases e proteinases em isolados clínicos do gênero Candida, provenientes de pacientes com candidíase oral. Material e método Isolados de Candida spp., pertencentes à Coleção de Cultivos Fúngicos do Laboratório de Microbiologia e Patologia Oral do Departamento de Odontologia da Faculdade da Serra Gaúcha, foram analisados. Produção de fosfolipases foi analisada utilizando-se Ágar gema de ovo. Liberação de proteinases foi medida utilizando-se extrato de levedura adicionado à albumina bovina. Resultado Um total de 35 isolados clínicos do gênero Candida foi testado. C. albicans foi a espécie predominante (77%). Os demais isolados identificados foram: C. parapsilosis (20%) e C. tropicalis (2%). Ao comparar a atividade de fosfolipase do grupo C. albicans com o grupo Candida não-albicans, foi encontrada diferença significativa (P=0,04). Não foi encontrada diferença significativa entre a C. albicans e a C. não-albicans, para a produção de proteinase. A liberação de proteinase foi significativamente maior quando comparada à produção de fosfolipase para o gênero Candida (P=0,04). Diferença estatisticamente significativa foi encontrada quando a atividade de fosfolipase e proteinase da C. albicans foi comparada à atividade das espécies de C. não-albicans (P=0,02). Conclusão Diferentes quantificações de fosfolipase extracelular e atividade de proteinase têm sido atribuídas aos isolados clínicos de C. albicans quando comparados a outras espécies de Candida.
Objetiva-se investigar a contribuição da adi- ção de nanopartículas de prata e/ou plasma a baixa pressão e temperatura na adesão da Candida albicans em superfícies de base acrílica. Para tanto, foram confeccionadas 80 amostras padrão de poli(metacrilato de metila) com dimensões de 2 cm x 1 cm x 3 mm, sendo divididos em 4 grupos: (G1) grupo controle; (G2) adição de 0,3% de nanopartículas de prata, somente; (G3) adi- ção de banho de plasma de baixa pressão e temperatura na superfície da resina acrílica; (G4) adição de 0,3% de nanopartículas de prata acrescidas debanho de plasma à baixa pressão e temperatura. Todos os corpos de prova foram contaminados com C. albi- cans a partir de uma solução contendo 107 células/mililitros. Após 24 horas da contami- nação, os corpos de prova foram removidos e, subsequentemente, houve a determina- ção da adesão fúngica através da contagem das unidades formadoras de colônias por mL. Os dados foram analisados utilizando o teste de ANOVA-one way, seguido pela análise de comparações múltiplas pelo teste de Tukey’s. Quando o grupo-controle foi comparado aos grupos 2, 3 e 4, observou-se diferença significativa entre eles (P< 0,0001). Quando comparados os grupos testes, não se observou diferença estatisticamente sig- nificativa. A adição de nanopartículas de prata de forma individual, bem como o uso de plasma a baixa pressão e temperatura utilizado de forma isolada ou em conjunto a adição de nanopartículas de prata, parece ser uma estratégia promissora na prevenção de estomatite protética, diminuindo a ade- são fúngica em resinas acrílicas.
Objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de cárie e sua associação com escolaridade materna e índice socioeconômico em escolares de Nova Roma do Sul (RS). Foram avaliadas 120 crianças de 7 a 10 anos pertencentes a duas escolas do município para compilar índice CPO-D e ceo-d. Foi enviado às mães um questionário para avaliar escolaridade materna e renda familiar. A prevalência da cárie foi 2,45%. A média de CPO-D foi 0,41±0,83, enquanto a média de ceo-d foi 2,94 ± 2,96. Observou-se que tanto CPO-D quanto ceo-d não apresentaram associação com escolaridade materna e renda familiar, porém valores de ceo-d foram altos. Resultados apontam que a alta prevalência de cárie no estudo independe da escolaridade materna e do nível socioeconômico das famílias.
RESUMOObjetivo: O presente trabalho teve como objetivo comparar qualitativamente a eficácia do dessensibilizante Gluma Desensitizer ® com o tratamento restaurador convencional. Metodologia: paciente do gênero feminino, leucoderma, de 52 anos de idade, apresentava diversas lesões cervicais não cariosas, em sua maioria abrasões, em quase todos os dentes, bem como recessões gengivais de mais de 3 milímetros, com exposição de dentina, cemento e raiz. Um hemiarco recebeu o tratamento com Gluma Desensitizer ® e o outro, resina composta. Resultados: quando da avaliação no pós-imediato, é possível observar que a intensidade de dor aos estímulos de todos os elementos tratados obtivera zero como resposta, independente do tratamento realizado. No entanto, grau de sensibilidade se mostra ascendente nos dentes tratados com Gluma Desensitizer ® aos 7 e 15 dias de acompanhamento. Já nos dentes restaurados, o grau de sensibilidade se estabiliza em zero. Conclusão: ambos os tratamentos empregados foram efetivos na redução da hipersensibilidade dentinária. Porém, o tratamento restaurador se mostrou mais efetivo à longo prazo quando comparado ao dessensibilizante Gluma Desensitizer ® .
Objetivo: Avaliar a auto-percepção da halitose em acadêmicos do Curso de Graduação em Odontologia da FSG Centro Universitário. Métodos: Foram avaliados, através de um questionário com perguntas objetivas, 182 alunos de graduação em Odontologia acerca da auto-percepção de halitose. A análise dos dados foi realizada de forma descritiva, através de números absolutos e percentuais. Resultados: Dos 182 participantes, 132 eram do sexo feminino com idade média de 21,5 anos. A maioria (71,9%) respondeu escovar os dentes três vezes ao dia e 96,1% relataram ter o costume de escovar a língua. O uso de enxaguatório é feito por 26,4% dos acadêmicos. Uma porcentagem de 13,8% relatou ter/sentir a boca seca. A maioria (90,1%) não sente gosto ruim na boca e somente 19,3% acreditam ter halitose. Uma minoria (7,7%) relatou nunca ter sido avisado sobre a presença de mau-hálito. A grande maioria dos entrevistados (92,8%) relata que o hálito não atrapalha suas vidas sociais/afetivas. Ainda, 15,3% mencionaram se afastar de outras pessoas por causa do mau-hálito. Conclusão: Conclui-se que a maioria dos participantes parece não sofrer com o problema da halitose, entretanto uma pequena porcentagem parece incomodar-se com esta questão. Aconselha-se a busca por maior conhecimento e ajuda de um profissional qualificado.
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