O objetivo do presente estudo foi identificar a prevalência de comportamentos associados à ocorrência de doenças ou agravos à saúde em alunos de Educação Física. Para tanto, adotou-se uma pesquisa de levantamento (survey) com 448 estudantes de ambos os sexos. O instrumento envolveu questões sobre prática de exercícios físicos, uso de preservativos, uso de drogas e horas de sono. Os principais resultados foram: a) a taxa de indivíduos que não praticam exercícios regularmente é baixa quando comparada às taxas da população em geral; b) o valor médio para o esforço físico no trabalho é caracterizado como "um pouco intenso" na escala de Borg; c) do total de informantes que trabalhavam, 39,4% relataram dores associadas à ocupação profissional; d) 58,7% informaram não fazer uso regular de preservativos na relação sexual; e) o álcool é a droga mais utilizada e há um grande uso de cigarro e maconha; e f) 19,2% dos estudantes fazem ou já fizeram uso de anabolizantes na vida. Conclui-se, então, que um número importante de alunos de educação física, a despeito do discurso vigente na área, que reforça a importância de um estilo de vida considerado saudável, adota comportamentos que não necessariamente se coadunam com esta idéia.
O objetivo deste estudo foi identificar os motivos de ingresso dos praticantes de exercícios físicos dos Centros de Atividades do SESC-DF e verificar se eles se diferenciam segundo sexo, idade e tipos de exercícios físicos. Uma amostra representativa de 986 indivíduos de ambos os sexos (?15 anos) respondeu um questionário construído e validado por Alves (2004), cujos dados revelam que os sujeitos ingressaram nos programas (a) por indicação médica, (b) para evitar problemas de saúde e (c) para melhorar o condicionamento físico. Esses resultados sugerem que o argumento da saúde é o principal motivo que justifica a adesão aos programas de exercícios físicos do SESC-DF. Palavras-chaves: Exercício Físico; Adesão; Motivos; SESC/DF
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