Nosso objetivo é compreender a comensalidade como um fenômeno da sociedade, que se modifica no mundo contemporâneo, a partir da obra O pai Goriot, de Balzac. A história se passa em uma pensão de um bairro decadente de Paris, chamada Casa Vauquer. Nesse ambiente, a mesa aparece como palco de práticas alimentares, bem como de desentendimentos e desarmonias na vida em grupo ou em comunidade. Que comunidade é essa? Para pensá-la utilizaremos as noções de comunidade inconfessável e inoperante de Maurice Blanchot e Jean-Luc Nancy. Essas comunidades não são possíveis na comunhão, mas sim no estranhamento. Com essa base pensamos na mesa da Casa Vauquer como um espaço de hostilidade e hospitalidade, que apresenta marcas do individual e do coletivo e onde prevalecem conflitos e desordens.
Este artigo, parte componente de pesquisa de doutorado, intenta analisar o uso de algoritmos rastreadores por meio de smartphones como uma forma corporativa/empresarial de vigilância. O papel do smartphone seria o de abrir caminho para a anuência da entrega de dados apoiada tanto na cooperação voluntária dos usuários quanto no uso de algoritmos rastreadores de dados, numa prática conhecida como tracking. O rastreamento é um mecanismo para registrar padrões de navegação de um usuário na internet. A metodologia empregada é o uso de algoritmos de contravigilância desenvolvidos por pesquisadores como Karaj et al. (2019) e Macbeth et al. (2016). Foram pesquisados algoritmos rastreadores em aplicativos e sites, além de identificar as diferentes técnicas pelas quais se dá o rastreio de dados. Utilizou-se o algoritmo “Who tracks me”, disponibilizado por Karaj et al. (2019), nos 4 sites mais acessados do Brasil segundo o ranking Alexa, sendo possível identificar uma grande prevalência de rastreadores em todos eles. Palavras-chave: dispositivo; rastreadores, smartphones; algoritmos; vigilância. Abstract This article, part of doctoral research, aim to analyze the use of tracking algorithms via smartphones as a corporate/enterprise form of surveillance. The role of the smartphone would be to open the way for the consent of data delivery supported both in voluntary cooperation of users and in the use of data tracking algorithms in a practice known as tracking. The principal methodology employed is counter-surveillance algorithms, developed by researchers such as Karaj et al. (2019) and Macbeth et al. (2016). Tracking algorithms in applications and websites were researched, in addition to identifying different techniques by which data tracking takes place. Tracking, from English tracking, is a mechanism to record a user's browsing patterns on the internet. For example, in the four most accessed sites in Brazil, according to the Alexa ranking, the “Who tracks me” algorithm was used, made available by Karaj et al. (2019). It is possible to identify a high prevalence of trackers in all of them. Keywords: device; trackers; smartphones; algorithms; surveillance. Resumen Este artículo, que forma parte de la investigación doctoral, tiene como objetivo analizar el uso de algoritmos de seguimiento a través de teléfonos inteligentes como una forma de vigilancia corporativa / empresarial. El papel del teléfono inteligente sería abrir el camino para el consentimiento de la entrega de datos apoyado tanto en la cooperación voluntaria de los usuarios como en el uso de algoritmos de seguimiento de datos en una práctica conocida como seguimiento. La principal metodología empleada es el uso de algoritmos de contravigilancia, desarrollados por investigadores como Karaj et al. (2019) y Macbeth et al. (2016). Se investigaron algoritmos de seguimiento en aplicaciones y sitios web, además de identificar diferentes técnicas mediante las cuales se realiza el seguimiento de datos. El seguimiento es un mecanismo para registrar los patrones de navegación de un usuario en Internet. Por ejemplo, en los 4 sitios más visitados en Brasil según el ranking de Alexa, se utilizó el algoritmo “Quién me rastrea”, puesto a disposición por Karaj et al. (2019), y es posible identificar una alta prevalencia de rastreadores en todos ellos. Palabras llave: dispositivo; rastreadores; smartphones; algoritmos; vigilancia.
Este artigo apresenta um estudo feito no grupo de WhatsApp intitulado Direita do Rio Grande do Norte, cujo objetivo foi investigar como as subjetividades desenvolvidas neste aplicativo condicionam o modo de perceber os acontecimentos. Com enfoque no fato do presidente Jair Bolsonaro se posicionar na contramão das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e não reconhece a gravidade relativa à pandemia da Covid-19, investigamos como os seus apoiadores propagam e interpretam essas informações, bem como isso se relaciona com o processo de desinformação e circulação de conteúdos falsos no WhatsApp.
Os reality shows tem conferido uma visibilidade midiática ao tema da gastronomia, configurando-se numa estratégia convidativa para unir dois fortes elementos: o comer e o jogar. O estudo analisou sobre como a cozinha, em um cenário midiático, se tornou um espetáculo televisivo contemporâneo. Desta problematização, observou-se que o reality show gastronômico é a construção de um ideal de cozinha mediada por imagens e, portanto, feita para os olhos, numa frágil concepção mítica que investe no comer pela via imagética. Assim, a cozinha midiática pode ser compreendida como a concretização do espetáculo, sob a perspectiva de Guy Debord, apresentada de forma maquiada e distante da realidade que não pode ser alcançada, exceto por uma experiência vicária.
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