Objetivo: conhecer a percepção dos profissionais de enfermagem sobre os cuidados de saúde mental no hospital geral. Metodologia: estudo quantitativo, transversal do tipo survey, desenvolvido em unidades de internação de hospital geral de Curitiba, Paraná, em 2016. Participaram 177 profissionais de enfermagem. Os dados foram coletados por meio de um instrumento estruturado com 15 afirmativas em uma escala de Likert e analisados por estatística descritiva. Resultados: os participantes concordaram sobre a existência de pacientes com transtornos mentais ou comportamentais no hospital geral, afirmaram que apesar de cuidar desses pacientes necessitam de maior conhecimento e habilidade em saúde mental. Consideraram importante a implantação das unidades psiquiátricas no hospital geral e a consultoria de enfermeiros especialistas em saúde mental, para apoio no atendimento aos pacientes. Conclusão: há necessidade de qualificação dos profissionais de enfermagem aos cuidados em saúde mental. A consultoria de enfermagem em saúde mental pode auxiliar na melhoria desses cuidados.
Objetivo: Analisar indicadores sociodemográficos de um aglomerado metropolitano do Brasil, com municípios incluídos no Núcleo Urbano Central (NUC), e possíveis correlações com o número de casos e óbitos pela COVID-19. Métodos: Estudo transversal, ecológico, que avaliou índices de desigualdade social e distribuições de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal Brasileiro, quanto ao local e espécie de domicílio, e repercussões durante os anos de 2020, 2021 e 2022, da região metropolitana de Curitiba, no Paraná. Resultados: Houve correlação muito forte, entre o índice de Gini e óbitos acumulados do aglomerado metropolitano. O município de Piraquara apresentou índices significativamente inferiores de casos e óbitos quando comparados com os munícipios do NUC, enquanto, os índices sociodemográficos demonstraram valores significativamente maiores. Conclusão: Conclui-se que, a investigação das diferenças regionais, e grupos vulnerabilizados, possibilita a otimização de estratégias de combate COVID-19 e resulta em maior compreensão da dinâmica da doença.
Objetivo: apreender a percepção da equipe de enfermagem de uma unidade de quimioterapia sobre os cuidados da saúde mental dos pacientes. Metodologia: trata-se de pesquisa qualitativa, do tipo descritiva, desenvolvida em uma unidade de quimioterapia de hospital universitário de Curitiba – Paraná. Incluiu-se como participantes quatro enfermeiros, três técnicos de enfermagem e três auxiliares de enfermagem. Obtiveram-se os dados por meio de entrevista semiestruturada gravada e submetidos à Análise de Conteúdo temático-categorial. Resultados: emergiram-se após a análise, as categorias temáticas: Cuidados de enfermagem em saúde mental aos pacientes em tratamento quimioterápico; Dificuldades encontradas pela equipe de enfermagem no cuidado em saúde mental e Reconhecimento dos transtornos mentais nos pacientes em tratamento quimioterápico. Verificou-se o comprometimento dos participantes com o cuidado geral dos pacientes. Constatou-se dificuldades para desenvolver cuidados específicos em saúde mental devido ao déficit de conhecimento na temática. Admitiu-se pelos participantes a necessidade de capacitação profissional aos cuidados nas dimensões psíquicas e emocionais. Conclusão: reconhece-se a necessidade de aprimorar os conhecimentos e a sensibilização dos profissionais acerca dos cuidados aos pacientes em tratamento quimioterápico e com alterações emocionais e psíquicas.
Frente ao cenário da pandemia da COVID-19, foi instaurada uma mobilização na comunidade científica para compreender o novo patógeno. Destaca-se o papel da vigilância em saúde, na coleta sistemática de informações relevantes para a saúde das populações. Trata-se de um estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa, considerando variáveis presentes nas notificações e dados obtidos no telemonitoramento, com objetivo de descrever o perfil epidemiológico dos casos notificados de COVID-19 no ano de 2020, no município de Piraquara, Paraná. O número de notificações consideradas neste estudo foi de 5.238, sendo 92,82% dos casos detectados por RT-PCR e 7,18% por testes rápidos e sorológicos. Houve maior registro de casos no mês de dezembro (n=1487) e maior ocorrência entre o sexo feminino (52,48%). A faixa etária com maior número de casos foi a de 30 - 39 anos (23,16%). As comorbidades mais relatadas foram hipertensão arterial sistêmica (n=168), diabetes mellitus (n=96) e doenças pulmonares, já os sinais e sintomas relatados com maior frequência foram a cefaleia (n=1324), a mialgia (n=1036), e a tosse (n=999). Os recuperados compuseram 97,29% do total de casos. A taxa de cobertura do telemonitoramento foi alta, o que permitiu a elaboração do perfil epidemiológico, revelando o percurso da patologia no município. A análise dos dados mostra que a COVID-19 foi mais prevalente entre o sexo feminino, entre jovens adultos e causou mais óbitos entre indivíduos do sexo masculino, sobretudo idosos.
Introdução: Com o início da pandemia da COVID-19, os atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de Piraquara sofreram adequações para priorizar o atendimento de casos suspeitos ou confirmados da COVID-19, sendo que os atendimentos eletivos foram suspensos, adotando medidas preventivas como o distanciamento social, para diminuição da transmissão comunitária¹. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) em parceria a com UFPR, por meio do grupo tutorial Promoção da Saúde do Programa de Educação pelo Trabalho-Saúde Interprofissionalidade, desenvolveram uma estratégia de telemonitoramento para atender a demanda contínua de assistência aos pacientes com doenças crônicas, desassistidos pelo atendimento presencial nas UBS. Objetivo: Relatar a experiência do telemonitoramento de pacientes hipertensos e diabéticos do município de Piraquara-PR, visando garantir o acesso ao cuidado em saúde, em tempos de pandemia. Metodologia: O telemonitoramento realizado pelos acadêmicos iniciou em junho, após planejamento junto a SMS. Foram identificados os usuários a serem monitorados: 1.206 hipertensos e 506 diabéticos, cadastrados em 10 UBS. Os dados coletados foram inseridos em planilhas compartilhadas de forma online. O tempo médio das ligações foi de 15 minutos, realizadas em três períodos: manhã, tarde e noite. Resultados: Foram concretizadas 230 ligações para hipertensos (64% eram mulheres) com idade de 35 a 91 anos e 84 ligações para o grupo dos diabéticos (58,3% mulheres) com idade variando de 3 a 80 anos. Quanto à abordagem, foram repassadas orientações a respeito do controle das respectivas doenças e para manutenção do tratamento, além de orientações sobre alimentação saudável, atividade física e cuidados no combate a COVID-19. Além disso, a ação oportunizou momento de escuta ativa, na qual os usuários expressaram suas necessidades e angústias, devido ao isolamento social. As urgências de saúde citadas foram sinalizadas para a SMS, e encaminhadas para as UBS de origem do usuário. A limitação do processo foi a quantidade de números inexistentes e ligações não atendidas. Considerações Finais: O telemonitoramento possibilitou responder às necessidades de saúde desses grupos, reduzindo a exposição destes ao contágio pelo coronavírus, visando o controle das doenças e evitando complicações quando associadas a evasão ao tratamento, além de oportunizar aos acadêmicos práticas interprofissionais com os trabalhadores da rede de saúde do município. Palavras-chave: Promoção da Saúde. Educação Interprofissional. Saúde Coletiva. Telemonitoramento. Pandemia.
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