O objetivo do presente estudo é compreender o efeito do uso de telas na infância e suas consequências, visto que é necessário compreender essas repercussões para elaborar estratégias de prevenção. Quanto à metodologia, trata-se de uma revisão integrativa da literatura que buscou artigos na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) com os seguintes descritores: “tempo de tela” AND “desenvolvimento infantil” e os filtros: “texto completo”, “inglês” e “português” e no recorte temporal de 2016 à 2020. Dos 25 artigos encontrados, 7 foram excluídos por fuga do tema, duplicidade ou ausência do texto completo disponível, sendo o corpus final constituído por 16 artigos, os quais foram categorizados em dois eixos: (I) Influência direta do uso de telas no desenvolvimento neuropsicomotor e (II) Consequência do uso de telas nos hábitos diários das crianças, com influência indireta no desenvolvimento. A utilização das telas de forma inadequada ou com exageros pode causar consequências negativas no desenvolvimento infantil, como: comprometimento na linguagem, déficit cognitivo, dificuldades emocionais e comportamentais. Além disso, pode estar associado ao maior risco de obesidade, dificuldades alimentares, distúrbios do sono e dificuldades psicológicas. Portanto, é de extrema importância que as recomendações sobre o tempo adequado do uso de telas pelas crianças sejam seguidas, bem como, o uso deve ser supervisionado para garantir que o conteúdo acessado seja compatível com a faixa etária.
O Programa Saúde na Escola foi criado no ano de 2007 com vistas ao desenvolvimento de ações assistenciais preventivas e promocionais à saúde no âmbito escolar, ao invés de se limitar a atividades curativas e individuais, inter-relacionando duas áreas extremamente importantes e sensíveis: saúde e educação. Por conseguinte, o presente trabalho tem como objetivo descrever a produção cientifica acerca do funcionamento das atividades do Programa Saúde na Escola pela Atenção Básica, valendo-se de uma pesquisa de natureza básica, enfoque exploratório e descritivo e técnica de coleta e tratamento de dados pautada na análise de conteúdo dos principais materiais obtidos através de levantamento bibliográfico e documental, em especial quanto aos artigos científicos encontrados nas plataformas BVS, SCIELO e LILACS. Após a aplicação de estratégias de busca, inclusão e exclusão de artigos, sete deles compuseram o resultado final da pesquisa nessas bases de dados. Em conclusão, esta Revisão integrativa demonstra que o Programa Saúde na Escola apresenta significativas potencialidades quando executado pela Estratégia Saúde da Família nos territórios das Unidades Básicas de Saúde, permitindo que os profissionais de saúde planejem e desempenhem o papel social de educadores em saúde e estreitando vínculos com a comunidade.
Introdução: A qualidade de vida de pacientes hemodialíticos é algo que envolve diferentes fatores, necessitando também de intervenções em distintos aspectos. Sendo assim, o presente estudo objetivou analisar quais os fatores modificadores de qualidade de vida dos pacientes em hemodiálise. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, cuja questão norteadora é ‘’De que forma a hemodiálise influencia a qualidade de vida dos pacientes?’’. Metodologia: O levantamento de bibliografia foi realizado nas bibliotecas eletrônicas e bases de dados: LILACS; MEDLINE; SciELO; BDENF-Enfermagem; BVS e PubMed. Resultados e discussão: Foi possível observar que, normalmente, mulheres, de classe média baixa, e aqueles que não praticam atividade física, são quem menos possuem qualidade de vida. Esses aspectos, entre vários outros, podem ser medidos através de um questionário chamado KDQOL-SF™. A partir do uso dessa escala, é possível caracterizar os problemas que interferem na qualidade de vida dos indivíduos em hemodiálise, possibilitando também a criação de soluções pelos profissionais de saúde. Conclusão: A dieta, a atividade física, a espiritualidade, questões de emprego, renda, autoimagem e alterações de humor são fatores passíveis de mudança ao se vivenciar um processo como a hemodiálise. Dessa forma, salienta-se a importância de orientações, estratégias de apoio e intervenções a partir dos fatores elencados assim como mais evidências científicas que suscitem maior conhecimento acerca dessa temática, bem como, disseminação dessas informações para a população em geral.
Devido à destruição prematura de eritrócitos falcizados, indivíduos com anemia falciforme (AF) possuem uma propensão maior para formação de cálculos biliares por meio do acúmulo da bilirrubina indireta resultante dessa hemólise. Alguns fatores de risco, quando presentes, podem estar associados com o aumento da prevalência e quantidade de complicações do quadro. Nesse sentido, é fundamental reconhecer essas relações descritas a fim de que seja possível evitar, ao máximo, a ocorrência de colelitíase em portadores de AF e promover maior qualidade de vida aos mesmos. Assim, objetivou-se avaliar os fatores de risco e prevalência de colelitíase na AF. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura que buscou artigos na plataforma PubMed, usando os descritores “Sickle Cell Anemia" AND "Cholelithiasis" AND "Prevalence", no recorte temporal de 2010 à 2020. Dos 28 artigos encontrados, foram excluídos 16 por fuga ao tema ou impossibilidade de acesso ao texto completo. A partir dos 12 artigos selecionados, foram identificados 2 eixos temáticos: I) Fatores de risco para desenvolvimento de colelitíase na AF e II) Prevalência da colelitíase na AF. Portanto, observando-se a relevância dos fatores de risco e prevalência de colelitíase na AF, faz-se essencial a realização de medidas profiláticas por meio de um diagnóstico precoce em conjunto com uma orientação adequada ao paciente, além de mais estudos que enriqueçam o conhecimento já adquirido sobre o tema em questão.
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