O tempo de permanência na universidade tende a aumentar as chances de os estudantes adotarem e manterem hábitos pouco saudáveis, levando a problemas como a pressão arterial elevada e excesso de peso. Esses problemas podem ser evitados ou revertidos com a prática de exercícios físicos. O presente estudo objetivou investigar os efeitos da prática de Yoga sobre a pressão arterial e composição corporal de estudantes universitários. A amostra foi composta por estudantes do Centro de Formação de Professores da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, participantes do Programa de Extensão “Yoga: Awaken ONE”. Os participantes realizaram práticas de Yoga duas vezes por semana durante três meses. As aulas tiveram duração de 60 minutos e foram compostas por mantras, pranayamas, ásanas e relaxamento induzido. Realizou-se análise descritiva das informações através de indicadores estatísticos de tendência central (mediana), variabilidade (intervalo interquartil - IIQ) e frequências absolutas e relativas. Considerando que os dados não apresentaram distribuição normal, o teste de Wilcoxon foi utilizado para verificar diferenças na composição corporal e na pressão arterial antes do início e após três meses de participação no programa de extensão. Foram avaliados cinco estudantes (quatro mulheres), com mediana de idade de 21 anos (IIQ=7,5). Observou-se diminuição de 6mmHg na mediana da pressão arterial sistólica e de 5mmHg na mediana da pressão arterial diastólica, aumento da relação cintura/estatura de 0,02 e aumento de 2,3 cm de circunferência abdominal. No entanto, essas diferenças não foram estatisticamente significativas (p<0,05). A partir dos resultados observados, é possível concluir que 2 sessões semanais de Yoga não foram eficazes para a melhora nos parâmetros de composição corporal e pressão arterial de estudantes universitários, entretanto a prática de Yoga tendeu a gerar redução na pressão arterial sistólica. O número reduzido de indivíduos e o tempo relativamente curto de intervenção desta investigação indicam a necessidade de mais estudos sobre o tema.
Desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no Brasil, profissionais de saúde residentes, entre eles o farmacêutico, estão desempenhando um papel fundamental na adoção de estratégias para minimizar os impactos da pandemia. O presente estudo tem como objetivo descrever as experiências vivenciadas por um farmacêutico residente vinculado ao programa de residência multiprofissional em saúde da família durante ações de testagem rápidas para Covid-19 realizadas no o município de Aracaju-SE. As ações foram realizadas em vários bairros da capital, de segunda a sexta-feira, obtendo uma média de 600 atendimentos diários. O processo de testagem foi organizado em três etapas: 1) acolhimento; 2) coleta da amostra biológica e 3) entrega do resultado. A atuação do farmacêutico se deu nas etapas 2 e 3 onde, além do cumprimento da etapa em si, alguns serviços farmacêuticos foram prestados a exemplo da educação em saúde e da gestão da condição de saúde. Ainda na etapa de entrega do resultado, foi realizada a leitura do laudo junto ao cliente, bem como houveram esclarecimentos e orientações acerca o isolamento social e uso de máscara. Os casos positivos foram encaminhados para as unidades referências de síndrome gripal. Diante disso, pode-se concluir que a atuação do farmacêutico foi importante para a população devido ao cuidado prestado por meio dos serviços farmacêuticos de Educação em saúde e Gestão da condição de saúde.
OBJETIVO: Investigar o perfil de adesão e barreiras percebidas por estudantes universitários para permanência no Programa de Extensão “Yoga: Awaken ONE”. MÉTODOS: Foram realizados dois cortes transversais com universitários da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. O primeiro foi composto por 16 indivíduos e investigou o perfil demográfico, socioeconômico, antropométrico, da aptidão física e da qualidade de vida dos universitários que ingressaram no Programa de Extensão. O segundo visou identificar as barreiras para permanência de 13 estudantes que haviam se afastado do Programa após quatro meses do inícioRESULTADOS: Houve predominância de indivíduos do sexo feminino, dos cursos de graduação em Educação Física e Pedagogia e da classe socioeconômica C. A maioria dos participantes estava com indicadores adequados de gordura corporal. Observou-se grande proporção de indivíduos com indicadores preocupantes de flexibilidade e força muscular. Para a qualidade de vida, a menor mediana foi observada para o domínio meio ambiente e a maior para o domínio relações sociais. As principais barreiras percebidas para a prática de yoga pelos universitários foram “jornada de estudos extensa” e “jornada de trabalho extensa”.CONCLUSÕES: Nossos achados reforçam a necessidade de oferta de práticas corporais, com destaque para o yoga, aos estudantes universitários, dentro da própria Universidade e sem custos financeiros para os participantes. Ações que visem à otimização do tempo destinado às atividades acadêmicas no ensino superior podem ser uma estratégia que contribua para minimizar o afastamento de estudantes universitários de programas de extensão voltados à oferta de práticas corporais.
O conceito de estilo na linguagem pedagógica é frequentemente utilizado para abordar os diferentes tipos de comportamentos que estão reunidos em um único estereótipo, o que de certa forma, se torna útil para a classificação e análises comportamentais. Desta forma, o trabalho teve como objetivo caracterizar os estilos e estratégias de aprendizagem entre estudantes universitários do curso de graduação em Farmácia. O trabalho foi realizado em dois momentos: Primeiramente foi realizado a fundamentação teórica sobre o processo de ensino-aprendizagem; Logo após, foi realizada a caracterização das estratégias de aprendizagem utilizando o questionário LASSI (Learning and Study Strategies Inventory) e para a caracterização dos estilos de aprendizagem, o instrumento ILS (Index of. Learning Styles). Os resultados apresentados não demostraram relações de ensino-aprendizagem durante o tempo de graduação em relação as estratégias de aprendizagem. Enquanto, os estilos de aprendizagem, mais observadas, foram os estilos sensorial/intuitivo. Além disso, existiu uma predominância entre os estudantes dos estilos sensorial, visual e sequencial, tendo como o estilo menos frequente entre os estudantes, o intuitivo. Diante os dados apresentados, pode-se observar à escassez de estudos que avaliaram os estilos ou as estratégias de aprendizagem entre estudantes universitários brasileiros. Sendo assim, se torna necessário mais investigações no âmbito da farmácia para a verificação de mais detalhes sobre fatores e suas relações com a utilização desses estilos e estratégias de aprendizagem no incremento acadêmico dos estudantes.
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