A disponibilidade de profissionais é um fator desafiador para gestão dos recursos em saúde, sobretudo no Brasil, um país com processo de interiorização e urbanização diferenciado entre as regiões. A distribuição de fisioterapeutas brasileiros ainda é pouco estudada. Georreferenciamento é a conversão da descrição de um local em uma posição na superfície da Terra e uma ferramenta útil na localização de recursos humanos em saúde. Assim, objetivou-se analisar a distribuição de fisioterapeutas no território brasileiro por meio do mapeamento desses profissionais nos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e unidades federativas. Estudo documental descritivo, número de fisioterapeutas por Conselho Regional obtido via consulta aos portais eletrônicos oficiais ou solicitação dos dados via e-mail dos Conselhos. Foi calculado o número de fisioterapeutas por 10 mil habitantes, ou seja, a proporção da distribuição de fisioterapeutas de acordo com os estados e também para cada Conselho Regional. Para a construção do mapa, foi utilizado o programa GeoDa versão 1.18.0. Houve aumento no número de profissionais em relação a estudos anteriores, com predominância de profissionais na região Sudeste, Nordeste e Sul. Essas disparidades podem ser associadas ao nível de urbanização, população total e taxa de envelhecimento regional.
Em março de 2020 foi decretada, pela Organização Mundial da Saúde, a pandemia pelo novo coronavírus. Como estratégia de contenção do avanço da doença e sua disseminação, o governo implementou medidas restritivas, destacando o isolamento social. Entretanto medidas como essa podem trazer prejuízos, por isso o estudo teve por objetivo analisar o medo de contrair o SARS-CoV-2 e a manifstação de depressão, sob a influência do período pós isolamento social, em idosas fisicamente ativas da comunidade. Métodos: Realizou-se anamnese sobre as principais alterações possíveis nas condições de saúde, logo utilizou-se a escala de medo da COVID-19 e a escala de depressão geriátrica. Participaram do estudo 34 idosas. Resultados: dentre as participantes da amostra 12 (36%) obtiveram diagnóstico para a doença do COVID-19, 10 (29,4%) apresentaram sintomas sugestivos para diagnóstico de depressão e 28 (82,4%) participantes apontaram sofrer com pouco medo da COVID-19. Conclusão: as idosas da pesquisa apresentaram maiores índices de quadros depressivos e baixos níveis de medo da COVID-19 no decorrer das coletas, consequentemente, da pandemia, no entanto não houve correlaçao positiva entre as variáveis.
Idosos foram significativamente afetados pela pandemia de Covid-19 tanto pela elevada mortalidade quanto pelo distanciamento social para conter a propagação da viremia. É necessário investigar os efeitos desse isolamento nessa população, sujeita às alterações físicas, sociais e psíquicas do envelhecimento. Em virtude do período de retomada das atividades extradomiciliares e o impacto da prática de atividade física na qualidade de vida, objetivou-se descrever o nível social, econômico, cognitivo e de atividade física de idosas participantes de programas comunitários de saúde após o período de isolamento social da pandemia do SARS-CoV-2. Estudo transversal realizado de dezembro de 2021 a junho de 2022 em Goiânia-GO com 44 idosas participantes de programas comunitários de saúde que promovem atividade física na capital. Foram aplicados questionários que avaliaram condição geral de saúde, aspectos socioeconômicos (Brazil Old Age Schedule) e cognitivos (Six-item Cognitive Impairment Test). Observou-se um nível de atividade física reduzido e a presença de uma população mais vulnerável economicamente, com bom desempenho nos relacionamentos sociais e desempenho cognitivo esperado para a idade, diretamente influenciado pelo diagnóstico de Covid-19, possível fator de risco. Programas de saúde garantem o acesso da população à atenção primária, porém sugere-se que promovam estratégias para estimular a prática de atividade física e o convívio social pós-pandemia. Idosas apresentaram importante contribuição financeira e afetiva para a família. O risco para demência representou uma variável importante quando considerado o diagnóstico de Covid-19. Futuros estudos podem aprofundar a análise da atividade física como fator protetor para essas variáveis.
Altos níveis glicêmicos prejudicam principalmente o sistema nervoso periférico, causando danos sensitivos e motores. Medidas neuromotoras de tempo de reação (TR) mostraram-se um eficiente indicador de prejuízo funcional em diferentes populações. O presente estudo objetivou identificar e analisar nas literaturas nacional e internacional o comportamento do TR no diabetes mellitus 2 (DM2) e os principais fatores intervenientes. Trata-se de uma revisão integrativa, conduzida nas bases de dados LILACS, BIREME, SCOPUS, Cochrane e Pubmed no período de julho e agosto de 2020. Ao final foram selecionados 14 artigos todos na língua inglesa. Os resultados mostram que o TR no DM2 associado à neuropatia foi significativamente maior em comparação a outras populações. Portanto, a medida do TR é uma alternativa viável no diagnóstico das disfunções neurológicas do DM2, uma vez que se mostrou sensível à mudança da velocidade dos impulsos nervosos, mostrando-se lentificada. Esta avaliação pode ser aplicada como medida diagnóstica e preventiva no tratamento destes pacientes, com efeito aos casos graves como úlceras e amputações, triados previamente. Estudos futuros podem investigar possível padronização instrumental e metodológica, além da validação de um produto nacional que explore o TR na população brasileira.
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