O Sistema Público de Saúde brasileiro passou por diversas transformações ao longo dos anos. Em decorrência dessas mudanças, houve e ainda há a necessidade de se aprofundar os estudos e conhecimentos que envolvem o processo de gestão pública em saúde. É importante que os gestores estejam preparados e cada vez mais qualificados para enfrentar os problemas e os desafios que se apresentam. O objetivo do presente artigo foi verificar, por meio de uma revisão da literatura, em artigos publicados no período entre 1994 e 2014, quais os principais problemas e desafios que os gestores enfrentam no processo de gestão em saúde. Utilizou-se como palavras-chave "Gestão em Saúde", "Desafios no Processo de Gestão em Saúde" e "Dificuldades no Processo de Gestão em Saúde". Foram analisadas quatorze publicações, e como principais desafios enfrentados pelos gestores estão a falta de planejamento, a integralidade das ações em saúde, a equidade, a universalidade, o financiamento, a burocracia, a descentralização, o trabalho em equipe multiprofissional, a participação popular, a regulação do acesso, a gestão dos recursos humanos, a avaliação e a auditoria e a gestão da qualidade dos serviços. É necessário que os gestores públicos conheçam os problemas a serem enfrentados, sejam ágeis e flexíveis, saibam planejar, estruturar, organizar e avaliar as ações realizadas nesse processo. Além disso, os gestores precisam ter acesso a informações de natureza técnico-científica e político-institucional para que possam contribuir com o desenvolvimento de novas políticas e projetos capazes de intervir sobre o estado de saúde da população a ser atendida.
Objetivo: caracterizar os usuários com diagnóstico de saúde mental que acessam uma Estratégia Saúde da Família em um município do estado do Rio Grande do Sul. Metodologia: estudo transversal e descritivo. Após a coleta de dados, procedeu-se a análise estatística descritiva. Resultados: a amostra foi composta por 266 prontuários. A média de idade dos usuários foi de 59,07 anos, sendo 80,5% do sexo feminino. A depressão foi o diagnóstico mais prevalente, seguido de transtorno de ansiedade. Predominam usuários solteiros (13,2%), 40,6% moram com familiares e/ou com o (a) companheiro (a), 38,7% tinham ensino fundamental incompleto, 77,1% faziam uso de antidepressivos e 50,4% de benzodiazepínicos, 15,4% utilizam dois antidepressivos diferentes, 1,5% dois anticonvulsivantes e 2,3% dois antipsicóticos. Conclusão: a falta de informação nos prontuários foi identificada, o que limitou a caracterização dos usuários. A depressão foi o diagnóstico mais prevalente, situação que a reforça como um importante problema de saúde pública.
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