As terapias complementares para o alívio da dor estão cada vez mais frequentes nas maternidades, sendo que o desenvolvimento de tais práticas também consiste em uma das atribuições dos serviços hospitalares de referência à Atenção à Gestação de Alto Risco. Neste sentido, o presente estudo buscou avaliar o uso de práticas humanizadas em uma instituição de referência à gestação de alto risco em Minas Gerais, por meio da análise de conteúdo dos relatos de Profissionais de Saúde e Gestores sobre as ações padronizadas na instituição dentro das práticas da Rede Cegonha, além de verificar a existência de rotina de analgesia para partos normais nessa instituição pelos (Profissionais de Saúde, Gestores, Gestantes e Puérperas). Tratou-se de uma pesquisa diagnóstica de caráter exploratório e abordagem quanti-qualitativa, com análise bibliográfica e de campo, contando com um questionário semi-estruturado. A análise dos dados mostrou que não houve diferença significativa entre as respostas providas pelos participantes em nenhuma das situações analisadas, demonstrando uma similaridade de respostas de profissionais e gestores em relação à existência de ações padronizadas na instituição dentro das práticas da Rede Cegonha, e o desconhecimento das três categorias em relação à inexistência de rotina de analgesia para o parto normal.
O presente estudo buscou investigar o impacto da implantação da Rede Cegonha sobre a mortalidade materna e os números de partos cesárea realizados na Macrorregião de Saúde Jequitinhonha, MG, comparativamente aos índices nacionais. Tratou-se de uma pesquisa quanti-qualitativa. A abordagem foi feita pela coleta de dados relativos ao período de 1994 a 2019, a partir do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. Em relação aos dados de mortalidade materna, foi abordado o período de 2000 a 2019 (Brasil) e 2006 a 2019 (Macrorregião) com a busca de dados no Sistema de Informações sobre Mortalidade, sendo aplicado o teste “t” de Student para avaliar possíveis diferenças antes e após a implantação da Rede Cegonha. Os resultados indicam a inexistência de diferença significativa entre o número de mortes maternas antes e após a implantação da Rede Cegonha, mas uma reversão muito significativa da Razão de Mortalidade Materna e do número de partos cesárea, quando se avaliou a linha de tendência em ambos os casos, tanto no Brasil, quanto na Macrorregião de Saúde Jequitinhonha, MG. Estes resultados demonstram a eficácia e a importância da adesão a esta estratégia governamental, bem como do acompanhamento rotineiro dos indicadores relativos à Rede Cegonha no país.
O presente estudo buscou investigar eixos comuns das sugestões providas por Profissionais da Saúde, Gestores, Gestantes e Puérperas de uma Casa da Gestante, Bebê e Puérpera e de seu hospital de referência. Tratou-se de uma pesquisa diagnóstica de caráter exploratório, quanti-qualitativa, com análise bibliográfica e de campo, contando também com um questionário semi-estruturado. Os resultados mostraram que as principais sugestões das três categorias abordadas foram i) necessidade de ampliação da articulação entre os profissionais do hospital e da Casa com a Atenção Primária e a sociedade, ii) implementação de medidas para maior humanização do cuidado, e iii) melhoria da estrutura física e quadro de funcionários destes. Houve uma tendência de correlação entre as sugestões de Gestores e Gestantes/Puérperas em relação à humanização do cuidado, correlação entre os três grupos em relação à estrutura física e entre Gestantes/Puérperas e Profissionais em relação à ampliação de funcionários, além de evidenciar abstenção importante.
Com o intuito de oferecer um local adequado de acolhimento e cuidado para as gestantes e puérperas de alto risco ou com outras condições especiais que necessitem estarem próximas ao hospital sem a necessidade de internação, o Ministério da Saúde cria, em 2013, a Casa da Gestante, Bebê e Puérpera (CGBP). Diante disso, o presente estudo buscou caracterizar a CGBP em um município do interior de Minas Gerais, comparativamente ao que é preconizado pela Rede Cegonha e pela Portaria GM/MS nº 1.020/2013, além de apresentar as características socioeconômicas e demográficas das usuárias que utilizaram esta Casa no período de coleta de dados. Tratou-se de uma pesquisa diagnóstica de caráter exploratório e abordagem quanti-qualitativa, com análise bibliográfica e de campo na área materno-infantil, contando também com um questionário semi-estruturado, criado para essa pesquisa. A análise dos dados mostrou que a quantidade de camas, acolhimento, atendimento humanizado, horário de visita e carga horária do enfermeiro e técnico de enfermagem foram adequados, com exceção do aspecto manutenção da estrutura física/equipamentos. Quanto ao perfil das gestantes e puérperas, observou-se consonância com o descrito na literatura. Entretanto, é importante que se façam estudos futuros para avaliação da efetividade deste ponto de atenção.
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