A década de 1990 representa um marco no Sistema Internacional pelo fim da bipolaridade que atingiu tanto as potências como os países em desenvolvimento. A este respeito, destaca-se o desenvolvimento teórico das Relações Internacionais que se mantiveram centradas na construção do papel dos EUA para o mundo e da reinserção dos demais Estados na Nova Ordem Mundial. A meta central do trabalho é a de verificar se as abordagens que surgem neste período são capazes de fundamentar solidamente a constituição do Sistema Internacional neste novo momento, bem como, se os novos vieses analíticos sugerem possibilidades distintas de avaliação da política externa dos Estados. Por fim, objetiva-se identificar pontos de contato entre as teorias, relacionados à ordem liberal, que neste momento constitui-se com força entre as nações
rEsumoA natureza difusa das ameaças transnacionais e a falta de eficácia de alguns Estados, ao lidarem com problemas internos, aumentam exponencialmente o palco de manobra das potências. Neste aspecto se abordam as áreas não-governadas, que têm ganho relevância nas discussões sobre segurança internacional e impactaram em particular a política externa exercida pelos Estados Unidos no século XXI. A partir destes pressupostos propõe-se comentar, tendo como palco o continente Sul Americano, a definição utilizada para áreas não-governadas, o trato delas pelo Departamento de Estado dos EUA e pela USAID, sumarizar os locais de risco apontados por determinados centro de pensamento estratégico (Think Tanks) e comparar as localidades beneficiadas pela USAID, assim como também discutir a questão da baixa governabilidade regional.
Palavras-chave:Áreas não-governadas. Terrorismo. Estados Unidos. América do Sul.
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