Barros ARR, Griep RH, Rotenberg L. Self-medication among nursing workers from public hospitals in Rio de Janeiro, Brazil. Rev Latino-am Enfermagem 2009 novembro-dezembro; 17(6)
O artigo aborda a necessidade da reformulação do currículo médico, nacional, para a inclusão do gênero, como perspectiva estratégica para o enfrentamento à violência simbólica, predominante nas relações institucionais, entre discentes, docentes, e os efeitos sobre a saúde das mulheres. Os autores apresentam o problema, contextualizando historicamente a conquista de direitos políticos e os marcos legais relacionados, a ascensão numérica da presença feminina nos cursos médicos, e as dificuldades e os desafios para o enfrentamento à desigualdade ainda vivenciada pelas mulheres nos campos da pesquisa, e das especialidades. Os autores apoiam-se na teoria feminista, crítica, pós-estruturalista, para propor um novo currículo médico, desvelado e distanciado do patriarcalismo, e orientado pela democracia, tendo como suporte ético-teórico-epistemológico, a bioética, em especial a Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos da UNESCO. Com essa perspectiva pretende-se interferir na humanização do trabalho em saúde, para além dos muros da universidade.
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