Objetivo: avaliar a dor em pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana/síndrome da imunodeficiência adquirida e relacionar com fatores sociodemográficos, clínicos, sintomas depressivos e qualidade de vida relacionada à saúde. Método: estudo descritivo, analítico, observacional, de corte transversal e de caráter quantitativo. Participaram trezentas e duas (302) pessoas de um serviço de atendimento especializado. Foram utilizados instrumentos para avaliação de dados sociodemográficos, clínicos, sintomas depressivos e qualidade de vida relacionada à saúde. Empregou-se análise descritiva, bivariada e regressão logística múltipla. Resultados: foram encontrados 59,27% de presença de dor de intensidade leve, recorrente na cabeça, com interferência no humor, a maioria do sexo feminino e em indivíduos sem/baixa escolaridade. As mulheres apresentaram maior probabilidade de ter dores moderadas ou severas. Pessoas de 49 a 59 anos apresentaram maior intensidade de dor do que as de 18 a 29 anos. Sintomas depressivos e dor são variáveis diretamente proporcionais. Quanto maior o nível da qualidade de vida relacionada à saúde e escolaridade, menor a possibilidade da presença de dor. Conclusão: a presença de dor encontrada é preocupante e possui associação com o sexo feminino, sem/baixa escolaridade, pior nível da qualidade de vida relacionada à saúde e presença de sintomas depressivos.
Introdução: Por suas características laborais, complexidade de atividades executadas e condições de trabalho geralmente inadequadas, o trabalhador de enfermagem (TE) frequentemente é acometido por dores, o que é uma preocupação no âmbito da vigilância em saúde ocupacional. Objetivo: Analisar publicações científicas em periódicos nacionais, que relacionaram a dor e a equipe de enfermagem. Método: Foi feito levantamento bibliográfico em periódicos nacionais, no período de 2006 a 2016, disponíveis nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) - Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Base de Dados da Enfermagem (BDENF). Foram selecionados 11 artigos, analisando-se a identificação dos autores, título do artigo, ano de publicação, fonte de localização, objetivos, desenho do estudo, resultados/discussão e conclusão. Resultados: Evidenciou-se que: a produção de artigos com esse tema é baixa; houve uma variabilidade no tempo de publicação dos artigos com o tema; a dor física foi evidenciada como um problema importante, de grande incidência e que gera diversos fatores negativos no trabalhador de enfermagem acometido; os estudos avaliaram as diferentes categorias profissionais da enfermagem e foram utilizados diversos instrumentos para coleta de dados (nem todos eram validados). Conclusão: Ainda há muito a ser investigado a respeito da dor relacionada ao trabalho de enfermagem e suas consequências na qualidade de vida dos trabalhadores de enfermagem no Brasil.Palavras-chave: dor, equipe de enfermagem, trabalhadores, vigilância em saúde do trabalhador, saúde ocupacional.
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