Resumo: Este artigo é sobre um estudo de caso de um aluno do 8º ano da Escola Municipal Sarah Faria Braz, de Santo Antônio de Pádua -RJ, considerado um aluno com inteligência superior. Seu eixo de estudo parte da avaliação psicológica, das escolhas feitas pelos professores, e seus efeitos, previstos ou não, estabelecendo o desenvolvimento cognitivo e emocional do adolescente, desde a infância, detalhando o processo de inclusão do aluno no contexto escolar. A presente pesquisa investigou como a temática de altas habilidades/superdotação (AH/SD) tem sido entendida pelos docentes. Assim, estabeleceu-se como objetivo: descrever os procedimentos adotados pela escola para o desenvolvimento das altas habilidades do aluno com inteligência superior. Esta pesquisa descritiva, de análise qualitativa, contou com a participação dos docentes, o aluno, os seus pais e a diretora. Os dados foram coletados através de entrevistas realizadas com os professores, psicopedagoga e a mãe do adolescente. Para responder os questionamentos propostos nesta pesquisa foram utilizados referenciais de Guardner, Piaget, Vygotsky, Renzulli, Foucault e outros pesquisadores estudiosos da área. Os resultados indicaram que a percepção dos docentes sobre a temática é ainda elementar, demonstraram insegurança para atuar com esse aluno e despreparo para atuar com outros com necessidades especiais, além de estarem imbuídos de mitos. Esses demonstram que a prática pedagógica utilizada foi a do poder disciplinar e o poder da norma que, segundo Foucault (1988), contribuíram para que o aluno pesquisado com características de inteligência superior, embora incluído no contexto escolar, também ficou exposto à exclusão.

Resumo: Descrever a aplicação da teoria de Wanda Horta à pessoa submetida a amputação transfemoral secundária à Diabetes Mellitus.O critério de escolha foi de um paciente em pós operatório imediato na Sala de Recuperação Pós Anestésica (S.R.P.A), na disciplina de Enfermagem na Saúde do Adulto e do Idoso II da Universidade Estadual de Feira de Santana na Bahia durante prática hospitalar em 2022. Os dados foram coletados através da entrevista, anamnese, exame físico e dados do prontuário. A escolha do paciente permitiu a aplicação da Sistematização de Assistência de Enfermagem Perioperatória (SAEP) a qual foi elencada etapas como visita, planejamento, implementação, avaliação e reformulação da assistência, assim, proporcionando uma sistematização dos cuidados de enfermagem a fim de minimizar os impactos e complicações na vida do cliente, proporcionando uma melhor qualidade de vida. Com isso, pode se afirmar que a realização do estudo de caso favoreceu a formação, aprimorou conhecimentos e proporcionou uma melhor autonomia dos cuidados que devem ser prestados pelos graduandos de enfermagem, qualificando e humanizando o atendimento ao paciente estudado. Palavras chave: saep; pé diabético; diagnósticos de enfermagem. INTRODUÇÃO Segundo Leite et al. (2020), o que coordena o processo de assistência dos profissionais do campo da enfermagem é a SAE (Sistematização da Assistência de Enfermagem), possibilitando a realização do Processo de Enfermagem (PE), que consiste em um método capaz de elucidar os problemas encontrados por meio do uso de teorias práticas durante a prestação da assistência. A SAE é composta por cinco etapas, sendo elas: histórico de Enfermagem; diagnóstico; planejamento; implementação e avaliação de enfermagem. De acordo com a Resolução COFEN 358/2009, a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) funciona como estratégia de organização do serviço de enfermagem, dado que orienta quanto aos métodos e aos instrumentos, de forma a padronizar e qualificar o trabalho dos profissionais, tendo em vista, que a Enfermagem enquanto ciência necessita de embasamento teórico o qual é ofertado pela SAE. Dessa forma, para atender as demandas da prática profissional, o enfermeiro busca executar as atividades de forma humanística, contemplando as necessidades assistenciais e de gerenciamento, o que levou a enfermeira Wanda de Aguiar Horta, a partir do ano de 1979, iniciar com o PE, uma SAE designada para o Centro Cirúrgico (CC), denominada Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória (SAEP) (MALAGUTTI; BOMFIM, 2009).A enfermagem perioperatória "inclui os períodos pré-operatório, intra-operatório e pós-operatório da experiência cirúrgica do paciente". O enfermeiro elabora o levantamento de dados sobre o paciente; coleta, organiza e prioriza os dados do paciente; estabelece o diagnóstico de enfermagem; desenvolve e implementa um plano de cuidados de enfermagem; e avalia aqueles cuidados em termos dos resultados alcançados pelo paciente (LADDEN, 1997).Diante das características específicas do paciente ci...