As Poaceae (gramíneas) são a base da alimentação dos ruminantes. Essas plantas precisam expressar toda sua capacidade de produção de biomassa com altos valores de nutrientes para suprir as necessidades dos animais de produção. Como exemplo disso, temos o capim-elefante (Pennisetum purpureum), uma forrageira de elevado valor nutritivo, podendo ser utilizada tanto na forma de ensilado quanto de pastejo. Neste contexto, objetivou-se nesta revisão buscar informações na bibliografia que possam conferir características agronômicas, morfológicas e de manejo ao capim elefante e suas novas cultivares BRS Kurumi e BRS Capiaçu. O capim elefante de porte alto para pastejo traz limitações, devido a seu hábito de crescimento apresentar alongamento rápido dos entrenós. Isso resulta em um porte fora do alcance de captação pelos animais e na necessidade de roçadas frequentes. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, iniciou um programa de criação do capim elefante, desenvolvendo cultivares para sistema de corte e transporte e pastoreio. Neste cenário, foi desenvolvida a nova cultivar BRS Kurumi, com reduzido alongamento de colmos o que facilita o manejo do pasto com porte adequado ao pastejo pelos animais. A cultivar representa uma alternativa devido a sua alta produção de forragem, excelente estrutura de pasto e valor nutritivo. No que se refere ao sistema de corte e transporte, a BRS Capiaçu é a nova cultivar de capim elefante de porte alto desenvolvida, podendo ser utilizada como capineira ou silagem, com elevado potencial de biomassa e reduzidos teores de fibra.
Objetivou-se com este trabalho apontar as principais fontes de inclusão de gordura na dieta de vacas leiteiras e seus efeitos a níveis metabólicos no animal. Vacas de alto potencial genético, com alta produção de leite diária, tem uma exigência nutricional elevada. Uma dieta com adição de gordura (lipídios), mostra-se como uma possibilidade para aumentar seu nível de energia, mas sem que eleve a ingestão de carboidratos não estruturais e nem diminua a ingestão de fibra, onde seu uso pode ser justificado primeiramente pelos efeitos positivos sobre a composição do leite, manutenção da saúde e o aumento da produtividade. A inclusão de gorduras na dieta, depende do seu tipo de fonte e pode influenciar diretamente na digestibilidade da matéria seca dos nutrientes, na fermentação ruminal, refletindo no balanço energético e desempenho produtivo do rebanho e nos teores dos constituintes do leite. A suplementação de gorduras na forma de óleos vegetais, demonstra ser uma importante ferramenta nutricional quando se pretende aumentar a concentração de ácidos graxos monoinsaturados, poliinsaturados e ácido linoleico conjugado (CLA), no entanto, torna-se imprescindível à correta formulação da dieta, a fim de suprir as quantidades necessárias de fibra, mantendo uma relação volumoso concentrado ideal do rebanho em lactação.
Tendo em vista que o Brasil se encontra no ranking mundial como sendo segundo maior produtor de carne bovina, e se apresenta como um dos maiores produtores de leite. O uso de plantas forrageiras é a principal fonte de alimento para ruminantes, além de ser a forma mais eficiente e econômica para os sistema de produção. O desempenho animal é caracterizado principalmente pela disponibilidade de forrageiras no ambiente, associado a isso e com a ideia de otimizar a utilização das áreas empregadas a esses tipos de produção, a utilização de forrageiras perenes tem se destacado na alimentação animal por ocupar os chamados vazios forrageiros na Região Sul. Embora a multiplicação vegetativa seja muito utilizada na propagação de espécies forrageiras perenes ainda há a necessidade de buscar trabalhos que facilitem o entendimento dos mecanismos de propagação e implantação das mesma. Essa revisão tem por objetivo aumentar o conhecimento bem como descrever procedimentos básicos para a multiplicação vegetativa de espécies forrageiras perenes de verão. Palavras-chave: mudas; Arachis pintoi; Cynodon dactylon; forrageiras
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