Objetivo. Avaliar sintomas depressivos em pacientes que buscou o ambulatório de neurologia do HULW-UFPB por diversas outras queixas, comparando seu perfil sociodemográfico e epidemiológico. Métodos. Inquérito realizado de março de 2013 a agosto de 2015, com aplicação do Inventário de Depressão de Beck-II em 235 pacientes, entre 17 e 59 anos. Investigação transversal, qualitativa e quantitativa. Resultados. Prevaleceram mulheres (70%); média de 40,1 anos; casadas e com segundo grau completo. 48% exercem atividade laboral, com predomínio de dois turnos de trabalho (22,1%). Depressão mínima ou ausente: 51,9%; leve: 23,4%; moderada: 15,7%; e severa: 8,9%. Conclusão: A prevalência de pacientes com sintomas depressivos foi maior que o referido na literatura, caracterizando a consagrada interdependência da neurologia com a psiquiatria e esclarecendo quão subestimadas são essas queixas pela população em geral.
escolhidos aleatoriamente, entre 17 e 59 anos de idade. A pesquisa realizada foi do tipo transversal, qualitativa e quantitativa. A análise dos dados foi realizada por meio de estatística inferencial univariada e bivariada. Resultados: 60,1% dos entrevistados relataram qualidade do sono boa ou muito boa, porém 73,6% apresentaram alteração na qualidade do sono, sendo que destes 50,2% apresentaram qualidade ruim e 23,4% apresentaram distúrbio do sono. 37,5% do total de pacientes apresentam algum grau sonolência excessiva diurna. Discussão e Conclusões: Este estudo alerta o alto índice de comprometimento do sono em pacientes ambulatoriais cuja queixa principal não tinha relação direta com o sono. Foi observada uma má percepção relacionada à qualidade de sono desta população, o que pode levar a um subdiagnóstico. Abordagens a cerca da qualidade do sono, queixa tão subestimada pela população em geral, deve ser rotina nos atendimentos ambulatoriais devido ao prejuízo global na qualidade de vida.
Objective:To evaluate the prevalence and severity of depressive symptoms among patients admitted to the HULW-UFPB outpatient neurology service due to varied complaints. The sociodemographic and epidemiological profile of this population was further evaluated. Material and Methods: This was a cross-sectional, qualitative and quantitative study carried out from March 2013 to August 2015, with the application of the Beck-II Depression Inventory in 235 patients randomly selected between 17 and 59 years of age. The data were analyzed using univariate and bivariate inferential statistics. Results: There was a prevalence of women (70% of respondents), with an average of 40.1 years, married, and with a high school education; 48% had some work activity, with a work journey of two shifts (22.1%). Signs of minimal or absent depression were observed in 51.9% of the cases; while mild, moderate and severe symptoms were found in 23.4%, 15.7%, and 8.9% of the patients evaluated. Conclusion: Depressive symptoms reported in this study were found to be about 5 to 9 times more prevalent than those reported in the literature, with an alarming percentage of severe depressive symptoms. These findings indicate the presence of an important public health problem and should further guide the investigation of the underestimated depressive complaints in this population.
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