Este artículo revisa la publicación como práctica científica de comunidades disciplinares a través de unestudio empírico y exploratorio con 352 investigadores de una universidad pública estatal mexicana. Se aplicó una encuesta en línea para conocer las percepciones de los investigadores sobre el quehacer científico en sus campos disciplinares. En este trabajo se analizan las respuestas a los ítems relacionados con las prácticas de publicación (seis de un total de 41 ítems del instrumento). El enfoque es cualitativo y lainterpretación se fundamenta en los aportes clásicos de la sociología de la ciencia de Robert Merton sobrela estructura normativa que regula la actividad científica. Los resultados sugieren que entornos institucionales de exigencia para la producción académica en las disciplinas alimentan prácticas científicas variadas. La mayoría de investigadores percibe que en sus campos disciplinares se aprovecha tanto el conocimiento producido localmente como el extranjero, pero en todas las disciplinas hay una parte de la comunidad científica que percibe prácticas que están en tensión con las normas mertonianas, tales como: interesarse más por adquirir fama personal que por ampliar la base de conocimiento, incurrir en plagio, fragmentar de manera intencionada una investigación para construir varias publicaciones, y ejercer el rol de dictaminador anclado a creencias y opiniones personales por encima de valores universales de construcción del conocimiento científico. Esto tiene implicaciones para la formación de los aprendices de científicos que en el nivel de posgrado participan de las prácticas de los especialistas y se están preparando para escribir y publicar géneros textuales especializados como el artículo de investigación.
O letramento acadêmico na pós-graduação: uma prática institucional Se a vida acadêmica, até o momento de uma pós-graduação stricto sensu, não exigiu que o estudante fosse um autor, é em um curso de mestrado e de doutorado que assumir essa condição torna-se inadiável. Mas, o que é ser um autor? Quais as implicações do exercício da autoria? Em que medida a trajetória pregressa do estudante orienta essa condição que lhe é demandada? Os cursos de pós-graduação amparam mestrandos e doutorandos no percurso de formação como autor? Com que ferramentas conceituais os cursos contam para auxiliá-los no percurso até uma escrita autoral? Com que estratégias (ou como diria Foucault, "restrições") opera a comunidade acadêmica e científica para dar a ver aos iniciantes os parâmetros que definem o que pode e o que não pode ser publicado, lido e escrito dentro de seus limites? Questões como essas têm sido analisadas no âmbito dos estudos sobre letramento acadêmico, ainda pouco disseminados e produzidos no Brasil, mas com uma trajetória de mais longo tempo entre outros países da América Latina, nos Estados Unidos e em países da Europa. Um pressuposto assumido em comum entre eles pode ser expresso da seguinte forma: escrever de dentro da e para a comunidade científica implica questões linguísticas, normativas e políticas nem sempre compreendidas em sua complexidade.
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