O envelhecimento crescente e acelerado da população é uma realidade inegável. Possibilitar o acesso do idoso ao mundo digital pode ser uma forma de melhorar a sua qualidade de vida e um desafio para as políticas públicas de inclusão. O presente trabalho tem por objetivo analisar os impactos da inclusão digital na saúde mental e qualidade de vida das pessoas idosas, por meio de uma revisão bibliográfica. A busca pelos artigos científicos foi feita em bases de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Bireme e CAPES. Os descritores utilizados foram pesquisados no DeCS, sendo selecionados: “saúde mental”, “idoso”, “qualidade de vida”, “tecnologia”, “mídias sociais” e “terceira idade”. Os critérios de inclusão adotados foram:  artigos originais, publicados nos idiomas português e inglês, em revistas indexadas e/ou artigos publicados em periódicos e divulgados em anais de eventos científicos, entre 2017 e 2022. A busca resultou em 883 artigos. Após a análise dos títulos e resumos, a amostra final foi composta por 8 artigos. Concluiu-se que a população está envelhecendo expressivamente e que os recursos tecnológicos mudam em um ritmo muito acelerado. As pessoas idosas têm uma dificuldade maior em se adaptar e acompanhar os avanços digitais, o que pode ser explicado pela baixa alfabetização ou pelo acesso tardio desses indivíduos à tecnologia. É essencial a implantação de projetos que permitam a inclusão digital da população de mais idade.

O surgimento e difusão das Instituições de longa permanência para idosos (ILPIs) está ligado ao aumento demográfico desta população no Brasil. Este estudo tem como objetivo analisar as Instituições de longa permanência, dentro do contexto da transição demográfica e dos fatores que levam pessoas idosas a se institucionalizar. Utilizaram-se artigos científicos nacionais, disponíveis na íntegra nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e revista Research, Society and Development, publicados nos últimos cinco anos. Aderindo-se através dos descritores/palavras chaves: “pessoa idosa”, “ILPI”, “moradia”, combinados com o operador booleano “AND”. Primeiramente, forma expostos dados sobre o envelhecimento populacional, seguido por uma breve perspectiva histórica das Instituições de Longa Permanência e finalizando-se com o processo de institucionalização da pessoa idosa nas mesmas. Concluiu-se que apesar de existirem definições e configurações sobre como as ILPIs devem funcionar, se faz necessário um estudo aprofundado das necessidades físicas e comportamentais da pessoa idosa, a fim de reestruturar o ambiente das ILPIs, locais que se tornaram o destino de moradia para uma demanda crescente de pessoas idosas. O processo de institucionalização e a vivência do idoso na instituição são fatores para o estudo das melhorias da qualidade da assistência prestada à pessoa idosa.