RESUMO: Trata-se de discutir, por meio da observação de um menino de 4 anos, recebido em psicoterapia dentro das consultas de ButtesChaumont, o paradoxo inerente à expectativa social ante o analista de crianças: uma normalização. Palavras-chave: Abuso sexual, normalização, distúrbio de conduta na criança, psicanálise, subjetividade.ABSTRACT: Between prevention and normalization, what place shall be given to the child's suffering? Through the observation of a fouryear-old boy taken in psychotherapy in the frame of Buttes-Chaumont consultation, the author discusses the inherent paradox of the social expectation in front of the children's analyst: a normalization.
Com base numa prática psicoterápica individual, de inspiração psicanalítica, conduzida junto a agressores sexuais presos em uma casa de detenção para homens, este estudo interpela, por um lado, os limites da inscrição de uma lógica terapêutica em um quadro repressivo, o da prisão, cujas modalidades encontram-se regidas por um enquadre legal - o da lei relativa à obrigação de tratamento - e, por outro, o paradoxo de uma terapia imposta, sustentada por uma lógica de normalização, de efeitos enganadores e à qual os agressores sexuais, sob o efeito de seu funcionamento dominado por processos de clivagem e de recusa, se submetem "de bom grado".
L’acquisition de la latéralité participe à la construction de l’identité. Quand cette acquisition – en partie socio-éducative – se trouve en décalage marqué, voire en rupture, avec sa réalité subjective, l’enfant est précipité dans une impasse identitaire qui comporte un risque d’évolution psychotique. La psychothérapie analytique d’Aymen – gaucher et âgé de 8 ans – montre qu’un détour par le père symbolique et la nomination permet de contourner cette impasse et de relancer le processus de subjectivation.
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