Para avaliar a utilidade dos fitoestrogênios (FE) na terapia de reposição hormonal da menopausa (TRHM), o Departamento de Endocrinologia Feminina da SBEM reuniu um grupo de especialistas para fazer uma revisão bibliográfica e selecionar trabalhos nos quais a metodologia adotada demonstrasse rigor científico. Os FE têm ações estrogênicas e antiestrogênicas, predominantemente sobre os receptores de estrogênios (E) beta, com potência estrogênica muito inferior à do estradiol. O conteúdo de FE nas suas fontes vegetais é variável, dependendo da forma de cultivo, safra, armazenamento e industrialização. Também a conversão dos precursores em fitormônios ativos no organismo humano tem grande variabilidade individual. A maior parte das pesquisas com FE é realizada in vitro ou com animais de laboratório, nem sempre podendo ser extrapoladas para humanos. Com relação à síndrome do climatério, alguns estudos sugerem discreta melhora dos fogachos, sem modificação do ressecamento vaginal ou das alterações do humor. No metabolismo lipídico, alimentação rica em soja, mas não isoflavonas isoladamente, promove redução do colesterol total, do LDL-col e dos triglicerídeos, mas não elevam o HDL-col, como os E, e podem causar aumento da lipoproteína (a), que os E contribuem para diminuir. Embora alguns estudos de curta duração sugiram aumento da densidade mineral óssea com uso de isoflavonas, não há demonstração de redução de fraturas. Conclui-se que não há evidências convincentes que justifiquem o uso de FE ou alimentação rica em soja como alternativa para a TRHM.
RESUMOO transexualismo masculino é uma condição que exige a atuação de profissionais de diversas áreas para o diagnóstico e tratamento. De vital importância é o correto diagnóstico, uma vez que o tratamento cirúrgico é irreversível e, se incorretamente indicado, pode levar até ao suicídio. Os elementos diagnósticos são essencialmente clínicos e um período-teste de observação de dois anos é recomendado antes da realização da cirurgia. Nesse período são utilizados recursos psicoterápicos e prescrita medicação anti-androgênica e estrogênica para adequação dos caracteres sexuais secundários. No presente artigo de revisão são abordados os conceitos necessários à conduta nos casos de transexualismo, bem como as opções terapêuticas disponíveis. ABSTRACTMale transsexualism is a condition involving the cooperation of multiple specialists for diagnosis and treatment. Correct diagnosis is crucial once the surgical treatment is irreversible and if mistaken can lead to suicide. Diagnostic cues are essentially clinical and a test period of two years is recommended before surgery. During this period psychotherapy and antiandrogen and estrogen prescriptions are made to achieve secondary sexual characters adequacy. In this review article the concepts required for good practice in transsexualism are discussed as well as the therapeutic options available. O S TERMOS ESPECÍFICOS UTILIZADOS nesta revisão encontram-se na tabela 1. O transexualismo como um fenômeno, claramente contrasta nossos entendimentos comuns sobre sexualidade (1,2), mas não é uma depravação sexual (3) e sim a forma mais extrema de distúrbio da identidade sexual (4). Também chamado de disforia de gênero (5), é uma incompatibilidade entre o sexo anatômico de um indivíduo e a sua identidade de gênero (6).Nestes indivíduos, o desejo de pertencer ao sexo oposto é extremamente forte, procurando desesperadamente a terapia hormonal e a cirurgia, com este objetivo (7,8).Conseqüentemente seu sofrimento é tanto e tão urgente que podem chegar ao extremo de auto-mutilação e suicídio (4). HISTÓRICODesde a primeira descrição, por Esquirol (9), no século IX, a classe médi-ca tem sido questionada sobre os aspectos médicos, legais, sociais e éticos do transexualismo. revisão Transexualismo Masculino
Objective: To summarize current evidence regarding testosterone treatment for women with low sexual desire. Materials and methods: The Female Endocrinology and Andrology Department of the Brazilian Society of Endocrinology and Metabolism invited nine experts to review the physiology of testosterone secretion and the use, misuse, and side effects of exogenous testosterone therapy in women, based on the available literature and guidelines and statements from international societies. Results: Low sexual desire is a common complaint in clinical practice, especially in postmenopausal women, and may negatively interfere with quality of life. Testosterone seems to exert a positive effect on sexual desire in women with sexual dysfunction, despite a small magnitude of effect, a lack of long-term safety data, and insufficient evidence to make a broad recommendation for testosterone therapy. Furthermore, there are currently no testosterone formulations approved for women by the relevant regulatory agencies in the United States, Brazil, and most other countries, and testosterone formulations approved for men are not recommended for use by women. Conclusion: Therefore, testosterone therapy might be considered if other strategies fail, but the risks and benefits must be discussed with the patient before prescription. A prospective longitudinal study of serum testosterone, dehydroepiandrosterone sulfate, and sex hormone-binding globulin levels through the menopause transition. J Clin Endocrinol Metab. 2000;85(8):2832-8.
RESUMOObjetivo: Avaliar a sensibilidade insulínica e o perfil metabólico em portadoras de SOP com peso normal e sobrepeso/obesas. Material e Méto-dos: Foram avaliadas, retrospectivamente, 49 pacientes, entre 18 e 45 anos, divididas em 2 grupos, conforme o índice de massa corporal (IMC): grupo 1 (18,5-24,9 kg/m 2 ) e grupo 2 (25-40 kg/m 2 ). Dados coletados: pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD); valores basais e após TOTG da glicose, insulina, e da relação glicose/insulina; área sob a curva para glicose e insulina; HOMA-IR, HOMA-β; perfil lipídico; testosterona total (T) e livre (TL (49) patients from 18 to 45 years were retrospectively evaluated and divided into 2 groups, according to the body mass index (BMI): group 1 (18.5-24.9 kg/m 2 ) and group 2 (25-40 kg/m 2 ). Colected data: systolic and dyastolic blood pressure; fasting and after OGTT glucose, insulin and glucose/insulin ratio; area under the curve for glucose and insulin; HOMA-IR and HOMA-β; lipidic profile; free (FT) and total testosterone (T) levels. Results: Greater averages of pressoric levels, insulin resistance (IR) indices, triglycerides and the FT levels, in adition to lower HDL levels, were found in group 2. Neither correlation between the IMC with none of data nor of the FT and IR indices with the lipid profile were found. Conclusions: Obesity is associated with insulin resistance and diabetes mellitus in PCOS, independently on familiar history of DM. The absence of correlation between the IR indices and the FT with the lipidic profile suggests that other factors, such as the free fatty acids, can be involved in the pathogenesis of dyslipidemia in PCOS.
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