Introdução: Hiperglicemia é uma causa muito comum nas emergências médicas, sendo uma alteração de descompensação do metabolismo. Os estados hiperglicêmicos agudos compreendem a cetoacidose diabética e o coma hiperosmolar hiperglicêmico não cetótico. Objetivo: Analisar as duas principais condições hiperglicêmicas, que representam um desafio para o clínico e o médico generalista em salas de emergências. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura que incluiu estudos, com dados de pacientes em situação de emergência hiperglicêmica, publicados entre 2010 e 2020, disponíveis na íntegra em inglês, em espanhol ou em português, na base de dados LILACS, SciELO, PubMed, com os termos: "Hiperglicemia", "Emergência", "Departamento/Sala de emergência", "Crise hiperglicêmica" e "Impactos". Atenderam aos critérios de inclusão 19 artigos, os quais, após a leitura na íntegra, tiveram as informações sintetizadas, agrupadas por semelhanças ao tema e analisadas de forma descritiva. Resultados e discussão: Crises hiperglicêmicas podem ocorrer em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 1 ou tipo 2, assim, requer manejo rápido e tratamento da causa base, visando evitar a mortalidade.
INTRODUÇÃO A hanseníase é uma doença crônica infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis, que acomete principalmente os nervos superficiais da pele e troncos nervosos periféricos e ao longo de sua evolução pode levar ao aparecimento de lesões nasais como a perfuração do septo. Este estudo teve como objetivo relatar caso de um portador de hanseníase virchowiana que evoluiu com corrosão do septo nasal atendido em uma unidade básica de saúde (UBS) da região norte do Brasil. APRESENTAÇÃO DO CASO Paciente do sexo masculino, 40 anos, agricultor, com diagnóstico de hanseníase virchowiana no ano de 2010, de classificação multibacilar (MB), sendo tratado com esquema de poliquimioterapia (PQT), com alta após 18 meses. No entanto, cinco meses após sua alta retornou a UBS apresentando recidiva do quadro, reações hansênicas, progredindo com corrosão do septo nasal. CONCLUSÃO Foi possível observar que a perfuração do septo nasal no paciente com hanseníase é um evento raro e pouco descrito na literatura médica, tornando-se importante o estudo de medidas preventivas pela atenção primária à saúde para evitar a progressão de lesões nasal até o evento de corrosão, através de um diagnóstico precoce de lesões de risco e garantia de tratamento adequado.
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