O artigo trata de tema urgente e relevante referente aos desafios e às potencialidades para implementação de políticas públicas de saúde destinadas à população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT). Investigou-se a implementação da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (PNSI LGBT) no Paraná, a partir de quatro grupos focais com 48 participantes, em uma abordagem qualitativa. Participaram dos grupos profissionais e gestores (as)do Sistema Único de Saúde (SUS), da Secretaria da Saúde do Estado do Paraná, profissionais da rede intersetorial e representantes de movimentos sociais LGBT. Foram definidos quatro eixos de análise: acesso da população LGBT à atenção integral à saúde; ações de promoção e vigilância em saúde; educação permanente e educação popular em saúde; e monitoramento e avaliação das ações de saúde. Concluiu-se que há lacunas na implementação da política, nos três níveis de atenção à saúde da população LGBT.
Objetivo: Analisar as publicações no âmbito de conhecimento da educação continuada e permanente em enfermagem no Brasil. Fonte de dados: Empregaram-se as bases de dados MEDLINE, BDENF, SciELO, no ínterim de janeiro a março de 2019, para realizar a revisão integrativa. Síntese de dados: Foram identificados 30 artigos e excluindo-se trabalhos repetidos e com fuga do tema, restaram 6 trabalhos publicados em um intervalo de 17 anos (1998 a 2015), sendo encontrados as seguintes seções temáticas mais recorrentes: educação continuada em enfermagem; atenção integral à saúde; gestão, educação e participação em saúde. Conclusões: Os conteúdos apontados podem contribuir para a melhoria do processo de trabalho do enfermeiro atuante em educação continuada e permanente, além de traçar o favorecimento da capacitação desses profissionais e motivar a criação de novas produções cientificas sobre educação continuada e permanente no Brasil.
Introdução: As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) funcionam como porta de entrada para os casos de urgência e emergência e, muitas vezes, para casos de caráter não emergencial. Objetivo: Identificar o conhecimento da população a respeito dos serviços prestados pelas UPAs em Curitiba-PR. Método: Estudo observacional transversal, avaliou 516 pessoas que estavam em espera para atendimento nas UPAs, com classificação não urgente ou pouco urgente, segundo Protocolo Internacional de Manchester. A coleta se deu por meio de questionário semiestruturado aplicado por entrevistador. Resultados: 82,8% dos entrevistados acreditavam estar no local correto para o seu atendimento, fator que foi independente estatisticamente da escolaridade ou do conhecimento sobre as Unidades Básicas de Saúde (UBS); 86,6% dos usuários foram à UPA por busca direta, e uma parcela de 24,9% cogitou ir a uma UBS antes. Dentre os motivos mais frequentes de procura pela UPA, em ordem decrescente, abrangiam questões de locomoção, desconhecimento do funcionamento do sistema de saúde, motivos pessoais, a não necessidade de marcar consulta e, por fim, considerar a própria doença como grave. Conclusão: Existe a necessidade de se fortalecer o vínculo do usuário com as UBS, assim como uma melhor estruturação da atenção primária.Palavras-chave: Serviços de Saúde de Emergência; Uso de Serviços de Saúde; Participação da Comunidade.
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