Objetivo: Identificar os fatores relacionados à escolha do método contraceptivos na adolescência, os riscos e benefícios dos métodos contraceptivos e suas indicações. Revisão bibliográfica: Anticoncepcionais orais podem induzir alterações comportamentais, cerebrais, ósseas e complicações cardiovasculares. Podem ainda servir de proteção em diversas patologias, auxiliar na regulação do ciclo menstrual e oleosidade dérmica. Os dispositivos e sistemas intrauterinos podem alterar padrão menstrual, têm baixo risco de perfuração uterina, taxa de sucesso de 96% na primeira tentativa de colocação, são seguros e dispensam intervenção diária. Já os contraceptivos hormonais injetáveis são eficientes para casos de dificuldade de adesão diária ao tratamento oral, no entanto podem apresentar ganho de peso e perda de densidade óssea significativa, sendo discutível o uso na puberdade. Implantes subdérmicos de etonogestrel são indicados para reduzir dismenorreia e em casos suscetíveis ao tromboembolismo venoso. Os contraceptivos de barreira são eficazes na prevenção à gravidez e, alguns, também às infecções sexualmente transmissíveis. Considerações finais: Cada paciente deve ser avaliada conforme particularidades clínicas, sociais, pessoais e psicológicas, sendo a escolha do método contraceptivo feita entre médico e paciente. Faz-se necessário expor os riscos e benefícios do método escolhido e orientar o uso associado ao contraceptivo de barreira.
Objetivo: Analisar os desafios da saúde sexual e reprodutiva enfrentados por mulheres privadas de liberdade no Brasil. Revisão bibliográfica: A Constituição Brasileira de 1988 garante a saúde como um direito de todos, e dever do Estado. Entretanto, em presídios femininos, não há acesso garantido aos serviços de saúde, sobretudo da saúde sexual e reprodutiva, como deveria ser. As presidiárias, muitas vezes, estão sujeitas a escassez de produtos de higiene e a péssimas condições sanitárias. Vivem em um ambiente deletério e de superlotação. Percebe-se também uma maior vulnerabilidade das presidiárias a contrair infecções sexualmente transmissíveis, além de, em casos de gestantes, a assistência pré-natal, ao parto e ao pós-parto, não ser ofertada com a qualidade e o número de consultas mínimas necessárias. Considerações finais: As mulheres privadas de liberdade não têm uma saúde sexual e reprodutiva de qualidade dentro das penitenciárias, enfrentando dificuldades como: a falta de condições a uma boa higiene, gestação e parto não assistidos de maneira adequada. O descumprimento da lei, que deve garantir a saúde como um direito de todos, infelizmente parece não ser cumprida nesses ambientes.
No abstract
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.