Diferentes pesquisas, no campo da Linguística Aplicada, têm procurado compreender as práticas de uso da linguagem em diferentes esferas da atividade. Dentre essas pesquisas, há aquelas que objetivam investigar os gêneros do discurso na esfera acadêmica. Em consonância a essa última consideração, nosso ensaio objetiva apresentar uma discussão teórico-metodológica em torno dos gêneros do discurso na esfera acadêmica, com foco nas práticas de leitura e de escrita. Para tanto, investimo-nos a um constructo sob a perspectiva dos Estudos Dialógicos da Linguagem, à luz das considerações dos escritos do Círculo de Bakhtin e das pesquisas atuais em Análise Dialógica de/do/do(s) Discurso(s).
Este artigo apresenta a Plataforma Objetos de Aprendizagem para Matemática (OBAMA), desenvolvida com o propósito de oferecer ao professor da Educação Básica acesso, em único endereço web, ao maior número de objetos de aprendizagem (OA) e espaço para visualizar e produzir, colaborativamente, planos de aula com os recursos disponibilizados e práticas pedagógicas inovadoras em Matemática. O OBAMA disponibiliza mais de 500 OA, classificados por critérios pedagógicos e técnicos, que contemplam dispositivos desktop e mobile. A plataforma possui sistema de busca por OA por nome, nível de ensino da Educação Básica, temas curriculares da Matemática e descritores da Prova Brasil, além de uma função para a produção colaborativa de planos de aula.
O presente artigo tem como objetivo analisar o pequeno cronotopo do gênero notícia publicado em revistas online direcionadas às mulheres. Em termos teóricos, a pesquisa tem como ancoragem os escritos de Bakhtin e o Círculo, especialmente no que diz respeito à noção do cronotopo e dos gêneros do discurso, bem como considerações de seus interlocutores contemporâneos em Análise Dialógica do Discurso. Quanto à metodologia, seguimos o método sociológico de estudo da linguagem proposto por Bakhtin (Volochínov) (2009 [1929]). O universo de análise é composto por cinco revistas virtuais direcionadas à mulher adulta, que são a Ana Maria, Claudia, Glamour, Marie Claire e TPM. Destas, foram selecionados quinze textos-enunciados do gênero em estudo, sendo três de cada publicação. Na análise do pequeno cronotopo, percebemos que o lugar discursivo e a periodicidade ainda passam por movimentos de ressignificação e definição na medida em que as notícias são publicadas em suporte online. Além disso, entendemos que a posição de autoria está definida na medida em que segue a posição ideológico-valorativa das editoras, embora a autoria empírica não esteja relativamente estabilizada nas publicações, enquanto que o interlocutor previsto consiste na mulher adulta, o que já está estabilizado nas publicações, e é justamente o público potencial que orienta o que será publicado ou silenciado pelas revistas.
Atualmente, diversas discussões apontam o Pensamento Computacional (PC) como um conjunto de habilidades facilitadoras da aprendizagem de diversas ciências até mesmo para estudantes da educação básica. Logo, espera-se que o PC ganhe espaço nas formações para professores. Contudo, é preciso ainda pensar como essas práticas serão desenvolvidas no contexto da educação inclusiva, tendo em vista as dimensões que caracterizam o espaço escolar como inclusivo. Este trabalho apresenta, portanto, uma revisão de literatura cujos resultados apontam para um déficit em estudos, no Brasil, sobre a formação docente acerca de práticas que viabilizem o desenvolvimento do PC na perspectiva da educação inclusiva.
Este artigo apresenta um relato de experiência sobre a utilização do Scratch em contexto de sala de aula. Para o desenvolvimento do trabalho foi realizada uma experiência de aula em formato de oficina utilizando a ferramenta Scratch com crianças na faixa etária dos 8 aos 11 anos. Foram utilizados conceitos da psicologia educacional, a partir dos estudos de Piaget e Papert, para nortear as escolhas metodológicas e a análise dessa experiência.
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