Objetivo: Analisar a distribuição espacial de indicadores da hanseníase nos 53 municípios da Rede Interestadual de Atenção à Saúde do Vale do Médio São Francisco (Rede PEBA), 2013-2017. Metodologia: Estudo ecológico com base em dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan para o cálculo dos indicadores: taxa de detecção anual de casos novos de hanseníase na população geral, na população de zero a 14 anos e que apresentam grau 2 de incapacidade física no momento do diagnóstico, utilizou-se os índices de Moran global e local para análise de dependência espacial. Resultados: A incidência de hanseníase na população geral foi de 37,68/100 mil habitantes. Na população de zero a 14 anos foi de 9,89/100 mil habitantes. A taxa de casos de hanseníase com incapacidade física no diagnóstico foi de 19,56/1 milhão. Conclusão: Os resultados apontam áreas prioritárias de atuação, sugerem transmissão ativa e falha no diagnóstico precoce.
Trata-se de uma revisão de literatura narrativa sobre as principais dermatopatias que acometem pacientes com soropositividade para o vírus causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). Foram abordadas as principais afecções cutâneas, bem como as formas atípicas de manifestação delas em conjunto com o vírus da imunodeficiência humana. No total foram selecionados 14 artigos sobre o tema em diferentes bases de dados, com data de publicação no período compreendido entre 2011 e 2020. As principais manifestações relatadas pelos artigos foram infecção pelo Papilomavírus Humano, herpes-zoster, herpes simples, dermatite seborreica, psoríase, necrólise epidérmica tóxica, síndrome de Stevens Johnson e neoplasias. Conclui-se, dessa revisão, a relevância em identificar tais manifestações de forma precoce em pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana. Além disso, verificou-se ser necessário um melhor treinamento de profissionais de saúde no reconhecimento de doenças de pele definidoras da síndrome da imunodeficiência adquirida.
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