A pandemia de Covid-19 implicou diversas consequências sobre as economias de todo o mundo, sobretudo no mercado de trabalho. Considerando esse contexto, o presente estudo analisa quais caraterísticas pessoais e socioeconômicas estão associadas com a participação formal dos indivíduos no mercado de trabalho brasileiro em um cenário pandêmico. Para tanto, foram utilizados os dados da PNAD Covid-19 referentes ao ano de 2020 com aplicação de regressões logísticas. Os resultados indicaram diferentes relações entre as variáveis de sexo, raça e responsabilidade familiar com a probabilidade de o indivíduo estar ocupado com carteira assinada. Além disso, foi verificado também que indivíduos diagnosticados com algum fator de risco à saúde possuem menores chances de estarem em situação de ocupação formal. Por fim, constatou-se que essa heterogeneidade também existe quando se consideram as diferenças setoriais.
O Capital Humano oriundo de um alto nível de escolaridade tem sido imprescindível para o desenvolvimento e crescimento da região no qual o mesmo está alocado. Dado a importância dessa variável como determinante do crescimento econômico, avaliar quais fatores a afetam, bem como se tais fatores mantem sua influência ao longo dos anos, são essenciais para se compreender como está o nível do Capital Humano em uma região. A partir dessa problemática, a partir da análise das variáveis consideradas fundamentais para a escolaridade, o presente estudo tem como objetivo averiguar se elas mantiveram seu efeito na escolaridade da região Sul do Brasil no biênio 2004-2005 e 2014-2015. A abordagem econométrica utilizada foi o painel de dados a partir dos dados obtidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Os resultados obtidos indicam que as variáveis de renda mínima do indivíduo, a variável de se possuir computador em casa e a variável raça se mantiveram positivamente relacionada à escolaridade na região sul após os 10 anos. No entanto, a variável água encanada se torna insignificativa estatisticamente, e variável se o indivíduo possui televisão em casa se torna negativamente relacionada com a escolaridade.
A pandemia de COVID-19 acarretou amplas mudanças na economia brasileira e, dentre os impactos negativos no mercado de trabalho, pode-se citar o crescimento da parcela de jovens que não estudam e nem trabalham, condição conhecida como jovem “nem-nem”. Nesse sentido, este estudo tem como objetivo analisar quais fatores discutidos pela literatura afetam a condição “nemnem” dos indivíduos jovens durante o cenário pandêmico. Para isso, foram aplicadas regressões logísticas binomiais e multinomiais nos dados referentes ao ano de 2020 da PNAD COVID-19. Os resultados encontrados por meio do Logit Binomial indicam que fatores familiares e de habilidade afetam negativamente a posição do jovem brasileiro como um “nem-nem”. Por outro lado, fatores pessoais, como a idade do jovem, e fatores relacionados à benefícios sociais influenciam positivamente o jovem brasileiro a ter um status “nem-nem”. Em relação aos resultados obtidos por meio do Logit Multinomial, verifica-se que ser da região Norte ou Nordeste eleva a chance de o jovem não estudar e também estar na condição de desemprego em comparação à região Sudeste. Mas ocorre o inverso quando se considera o jovem que não estuda e está desalentado.
O presente estudo tem como objetivo analisar a correlação espacial entre o nível de educação e a taxa de natalidade nos municípios da Região Sul. Para isto foram utilizados dados da FIRJAN e do DATASUS para o ano de 2016, além de aplicada a metodologia de Análise Exploratória de Dados Espaciais. A escolha deste ano se deve por ser o mais recente até então com variáveis que permitem aplicar a metodologia em níveis municipais. Na análise global, verificou-se uma correlação inversa entre o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal em Educação e o número de nascimentos a cada mil habitantes. Porém em uma análise local, os principais resultados indicam a existência de um cluster “alto-baixo” no Sul e no Leste do Paraná. Enquanto, no Sul do Rio Grande do Sul há existência de um cluster “baixo-baixo”.
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