e 2,4% mais de 60 anos; 22% sempre aconselham as gestantes sobre saúde bucal e 51,2 a partir do 3º mês de gestação; 98% das gestantes têm medo de ir ao dentista por questões variadas e 100% dos médicos receberam informações sobre saúde bucal. CONCLUSÃO: O desconhecimento das gestantes sobre a importância da saúde bucal durante a gestação somado aos aspectos psicológicos como ansiedade, medos, mitos e crenças, dificuldades de acesso e baixa percepção da necessidade do cuidado e a falhas nos processos de encaminhamentos das gestantes ao setor odontológico interferem na adesão das gestantes ao tratamento odontológico. Faz-se necessária uma maior atuação interdisciplinar, entre cirurgiões-dentistas e médicos dedicados ao acompanhamento da gestante, e que o cirurgião-dentista se integre, efetivamente, à equipe de atendimento pré-natal.
Objetivo: Avaliar a percepção e conduta do médico obstetra sobre saúde bucal no acompanhamento das gestantes, durante as consultas pré-natais na cidade de São Luís, Maranhão. Material e métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado com 41 médicos obstetras que prestam atendimento no Hospital/Maternidade de Alta Complexibiliadade de São Luís-MA. Os médicos responderam a um questionário estruturado contendo 20 perguntas relacionadas a saúde bucal no período gestacional. Resultados: Desta amostra, 58,5% médicos são do sexo masculino e 41,5% do sexo feminino; 56,1% tinham entre 29 e 49 anos; 41,5% entre 28 e 38 anos e 2,4% mais de 60 anos; 22% sempre aconselham as gestantes sobre saúde bucal e 51,2% a partir do 3º mês de gestação; todos os médicos receberam informações sobre saúde bucal. Conclusão: A relação entre médico obstetra e cirurgião dentista deve ser estreitada, contribuindo para um efetivo atendimento multidisciplinar das gestantes e dos bebês. Faz-se necessária uma maior atuação interdisciplinar, entre cirurgiões-dentistas e médicos dedicados ao acompanhamento da gestante, e que o cirurgião-dentista se integre, efetivamente, à equipe de atendimento pré-natal.
A pandemia da Covid-19, iniciou-se pela proliferação global do SARS-CoV-2. Sua transmissão ocorre por meio de gotículas projetadas nas entradas principais, sendo estas a cavidade oral, nariz ou olhos, levando ao primeiro contato e colonização de células pelo vírus. O SARS-CoV-2 interage com a microbiota pulmonar e oral por meio de mecanismos que envolvem alterações nas citocinas junto a respostas de células T e efeitos das condições do hospedeiro como envelhecimento e alterações do microbioma oral. Dado a isso, é importante entender essa relação, a fim de esclarecer o papel da cavidade bucal como portal de entrada para o SARS-CoV-2. Objetivo: Analisar, por meio da literatura científica, a possível correlação entre a condição de saúde bucal e o agravamento da Covid-19. Metodologia: foram utilizados como descritores: “COVID-19” ou “Coronavirus” e “Oral hygiene”, nas bases de dados LILACS/BVS e PUBMED. 10 artigos foram selecionados para o trabalho, de acordo com os critérios de inclusão adotados. Resultados: A cavidade bucal tem papel importante na patogênese da Covid-19 por abrigar os receptores da enzima conversora de angiotensina 2 (ACE-2), proteína que atua como uma “porta de entrada” do vírus e viabiliza a sua invasão nas células do hospedeiro. Portanto, conclui-se que a microbiota oral pode influenciar na gravidade da Covid-19, de maneira que a adoção de protocolos criteriosos de higiene bucal no manejo dos pacientes torna-se imprescindível, a fim de contribuir para a prevenção de fatores agravantes, e consequentemente, para a melhoria da condição sistêmica apresentada.
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