O SARS-CoV-2 ou novo corona vírus foi identificado pela primeira vez na China, no final do ano de 2019 e tomou proporção mundial. Profissionais da Odontologia despontam como uma categoria exposta a alto risco de contaminação no ambiente de trabalho, devido à instrumentação rotatória e pela atuação direta no ambiente bucal. Nesse contexto, o atendimento domiciliar representa uma eficiente forma de atenção à saúde, principalmente para pacientes sistemicamente comprometidos. Analisando a importância do tratamento odontológico domiciliar e seus desafios diante da pandemia da Covid-19, o presente estudo tem o objetivo de realizar uma revisão de literatura a fim de informar e discutir sobre os serviços de atendimento domiciliar odontológico em meio ao período pandêmico. A pesquisa final para discussão das etapas da diretriz aqui abordada resultou em 15 artigos. A prática do atendimento domiciliar cresceu no Brasil nos anos da pandemia e através de ações preventivas, oferece a realização de diversos procedimentos. O auxílio domiciliar surge como uma opção para a promoção e manutenção da saúde dos pacientes. Diante dos achados obtidos, conclui-se que o atendimento odontológico domiciliar tornou-se mais frequente durante a pandemia da Covid-19, tendo como um de seus princípios a integralidade com as demais especialidades para fornecer um tratamento de excelência ao paciente, alicerçado nas boas práticas de biossegurança. Portanto, comprova-se que o atendimento odontológico domiciliar é uma importante modalidade de assistência, e deve ser executado com os devidos cuidados, por garantia de mais segurança.
Introdução: A pandemia de repercussão mundial causada pela COVID-19 trouxe um alerta para os profissionais da Odontologia que precisaram adotar medidas de segurança extras para se prevenirem contra a infecção. Objetivo: O objetivo deste estudo foi, por meio de uma revisão da literatura, discutir medidas preventivas para minimizar e controlar a contaminação pelo COVID-19 em consultórios odontológicos. Materiais e métodos: Uma revisão da literatura foi realizada usando o PubMed e o Google Academic (entre 2019 e 2020) usando termos: "atendimento odontológico e COVID-19", "controle infecções de na prática odontológica durante a pandemia", "odontologia e medidas preventivas COVID-19" e "atendimento odontológico e medidas de proteção individual COVID-19". Artigos que foram escritos sobre alterações orais específicas causadas por COVID-19 foram excluídos desta pesquisa. Resultados: Medidas de segurança foram adotadas para evitar o contágio de pessoas no consultório odontológico durante a pandemia, onde todos os pacientes que de atendimento de urgência passariam por medição da temperatura corporal, e uma anamnese mais detalhada sobre o estado geral de saúde dos últimos 7 dias. Os profissionais devem estar devidamente trajados com o uso de equipamentos de proteção individual, lavar as mãos antes e após os procedimentos e desinfetar todas as superfícies com hipoclorito de sódio e álcool 70%. Conclusão: A literatura evidencia que o cirurgião-dentista é um dos profissionais que corre maior risco de contaminação da COVID-19 devido produção de aerossóis. Portanto medidas de biossegurança e cuidados devem ser maiores a fim de minimizar a possibilidade de infecção.
Em janeiro de 2020, foi deliberado pela OMS o alerta de emergência pública de importância internacional. Tratava-se de uma nova cepa de coronavírus, denominadas de SARS-CoV-2. Em 11 de março, a situação já era classificada como uma pandemia. No Brasil, assim como no resto do mundo, a pandemia trouxe inúmeros problemas políticos, sociais e educacionais. Nesse contexto, o ensino remoto passou a ser adotado na educação superior devido ao cenário desfavorável às aulas presenciais, exigido pelo distanciamento social como modo de conter a expansão da doença. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica narrativa sobre o uso de ferramentas digitais, no processo de ensino da Odontologia, no contexto atual da pandemia de Covid-19. Para tal, foram realizadas buscas nos sites oficiais do governo e nas plataformas: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Eletrônic Library Online (SCIELO) e National Library of Medicine (PUBMED). Utilizaram-se os Descritores em Ciências da Saúde: Educação em Odontologia, tecnologia educacional, Covid-19, educação à distância. Após as pesquisas, pôde-se concluir que a pandemia de coronavírus impactou o ensino superior, com enfoque no curso de Odontologia, principalmente por dispor de grande parte da sua carga horária prática presencial. A hibridização do sistema presencial e remoto se apresenta como um promissor modelo de ensino, com o intuito de otimizar aulas presenciais, por meio de reuniões e discussões de forma on-line. O sistema remoto de aulas online tornou-se um grande aliado da educação, de forma particular, diante de empecilhos, e promete manter sua aplicabilidade, mesmo pós-pandemia, sempre pautado em seu aprimoramento e em sua natureza intrinsecamente voltada para atender com coerência as diferentes peculiaridades e necessidades que demandam o processo de ensino-aprendizagem.
A pandemia do coronavírus ocasionou diversas mudanças na vida da população, causando consequências psicológicas que podem influenciar na saúde bucal, principalmente doenças orais que têm como etiologia fatores psicoemocionais. Objetivo: realizar uma revisão de literatura acerca da influência da pandemia por COVID-19 nos aspectos psicológicos e sua relação com o bruxismo e a Disfunção Temporomandibular (DTM). Metodologia: trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter qualitativo em que se realizou a coleta de dados nas plataformas LILACS, BVS, SciELO e PubMed usando os descritores COVID-19, Oral Health, Psychology, Anxiety, Depression, Bruxism, Temporomandibular Disorders em língua inglesa e portuguesa, sendo incluídos artigos que abordassem a associação entre aspectos psicossociais relacionados à pandemia por COVID-19 e sua ligação com o bruxismo e a DTM, além de artigos que correlacionavam a DTM e os aspectos psicológicos ou que tratavam sobre a pandemia por COVID-19 e sua ligação com aspectos psicológicos. Resultados: foram selecionados 19 artigos e estes evidenciaram uma relação entre estresse, ansiedade e depressão com bruxismo e DTM, sendo as mulheres as mais acometidas. Conclusão: a pandemia por COVID-19 elevou os níveis de estresse, ansiedade e depressão, assim como a incidência e a severidade dos sintomas dolorosos de bruxismo e DTM.
Diversas pesquisas encontram-se em andamento pelo mundo nos últimos meses em busca de respostas sobre o SARS-CoV-2, causador da pandemia gerada pela Covid-19. Esta é uma doença de rápido e fácil contágio, visto que a principal forma de transmissão é por contato direto com gotículas salivares contendo o vírus. Tem-se demonstrado o aparecimento de vários sinais bucais em pacientes acometidos pela Covid-19, levando-se a teoria de que a infecção viral seja responsável pelo aparecimento de manifestações bucais e outras infecções secundárias por outros microorganismos patogênicos. O objetivo desse estudo é condensar as informações sobre a presença e tipos de manifestações orais relatadas nos pacientes com Covid-19. Realizou-se uma busca nas bases PubMed, SciELO, LILACS, Google acadêmico utilizando descritores, estratégias e critérios pré-estabelecidos por dois avaliadores, de forma independente. As estratégias de pesquisa identificaram 439 artigos. Após triagem dos trabalhos, 426 foram excluídos e 13 selecionados para compor esta revisão. Concluiu-se que é possível associar o surgimento de manifestações orais com a Covid-19. Porém, não se tem comprovação que são alterações secundárias ao tratamento ou se estão diretamente relacionadas ao coronavírus.
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