Objetivo: identificar e analisar as crenças das pessoas relacionadas ao comportamento da lavagem de mãos durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Estudo descritivo com abordagem quanti-qualitativa, foi desenvolvido no período de Agosto a Setembro de 2020, em um município do estado da Paraíba Resultados: A amostra foi constituída por 28 participantes, com predominância do sexo feminino, faixa etária entre 19 a 69 anos. Ao coletar as crenças dos sujeitos, a partir da Teoria do Comportamento Planejado, a partir dos resultados elencou-se três categorias: Divergências diante das crenças comportamentais em relação a lavagem das mãos; Relevância dos influenciadores sociais para adesão ao comportamento saudável; Disparidade de crenças de controle frente a oferta de locais públicos para lavagens das mãos: Facilidade ou barreira?. Conclusão: A lavagem de mãos é uma importante forma de prevenção individual e coletiva contra a disseminação de micro-organismos, sendo relevante também na pandemia da COVID-19, tendo como fatores contribuintes para essa ação as crenças de cada sujeito, família e sociedade. Ressaltamos a necessidade de mais estudos sobre a temática das crenças sobre a lavagem das mãos.
Em meio a todos os profissionais de saúde da Estratégia de Saúde da Família (ESF), o Agente Comunitário de Saúde (ACS) se apresenta como a ponte estabelecida entre a população e o serviço de saúde, através de ações educativas. Mesmo com muitos avanços, a formação dos ACS permanece um desafio. A previsão é de que essa formação seja gradual e permanente, e deve considerar o contexto de trabalho dos ACS, observando as demandas locais. Mediante o supracitado, estabeleceu-se como objetivo conhecer a percepção dos ACS’s acerca das capacitações ofertadas pela gestão e equipe. Esta pesquisa é caracterizada como uma Pesquisa de Campo, descritivo-exploratória, de abordagem qualitativa; a pesquisa foi realizada no município de Campina Grande, Paraíba, Brasil, entre os meses de Maio de 2018 a Agosto de 2019. No que concerne a percepção dos ACS’s, acerca da proposta de intervenção, observa-se que a vivência de uma capacitação, alicerçada na realização da Educação Permanente em Saúde (EPS), apresentou-se como método pedagógico consonante com o que se pretende alcançar com a política de EPS no contexto da Saúde da Família. O poder de decisão dos ACS’s para elencar os temas discutidos, além da identificação das situações problemas e da construção dos possíveis caminhos de superação dos mesmos, foram características fortemente observadas durante as atividades propostas, que proporcionaram o processo de desconstrução de um conhecimento até então consolidado, no que diz respeito à atuação profissional, da produção do cuidado em saúde e das interações entre equipe e comunidade.
Introdução: O laser terapêutico tem sido um recurso valioso no tratamento de lesões pela sua capacidade de cicatrização. Esse método é capaz de aumentar a proliferação das células reparativas além de reorganização do colágeno. Vale destacar que o enfermeiro é um ator diferenciado no contexto do tratamento de lesões de pele. Objetivo: este trabalho busca subsídios, dentro da literatura existente, para ratificar a hipótese de que o uso da laserterapia como recurso otimizador do processo cicatricial. Métodos: Estudo teórico do tipo revisão integrativa da literatura, realizado entre os meses de Abril a Julho de 2022, na fonte de dados Biblioteca Virtual em Saúde, com o uso dos descritores Laserterapia, Cuidados de Enfermagem e Cicatrização, a partir dos filtros texto completo e disponível, documentos tipo artigos científicos; ano de publicação 2006 a 2022. Após a leitura crítica, estabeleceu-se amostra de 09 documentos. Resultados e Discussão: O laser penetra na pele e transfere os fótons para as células, para a cadeia de elétrons da membrana mitocondrial, elevando o ritmo de prótons e os níveis de ATP. O enfermeiro exerce sua autonomia diante das diversas situações do processo de cura, selecionando a cobertura adequada, baseando-se em evidências científicas e na sua competência profissional, o que lhe confere a habilidade de desenvolver sua sistematização da assistência. Conclusão: A pesquisa acerca desta temática é de suma importância para a assistência especializada, posto que esta utiliza o laser amplamente, o que demanda que o enfermeiro realize o treinamento necessário e se especialize.
O processo de trabalho do agente comunitário de saúde se relaciona com a nova concepção do modelo de atenção à saúde, dispondo do olhar ampliado sobre o indivíduo, a família e a comunidade na perspectiva biopsicossocial. Com isso, o presente estudo tem por objetivo discutir o processo de trabalho dos agentes comunitários à luz da educação permanente em saúde. Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória, abordagem qualitativa, delineada pelo constructo da pesquisa-ação. O cenário do estudo foram três unidades de saúde da cidade de Campina Grande-Paraíba. A amostra foi composta por 16 agentes comunitários e a coleta de dados ocorreu através de um questionário estruturado e 32 oficinas de trabalho gravadas, que foram analisados por meio da Técnica de Análise de Conteúdo proposta por Bardin. Três categorias de análise foram evidenciadas: Fragilidades e dificuldades no dia a dia de trabalho, as potencialidades do processo de trabalho do agente comunitário de saúde e perspectivas dos agentes com a educação permanente em saúde. As práticas pedagógicas devem ser baseadas na aprendizagem significativa, para que haja a responsabilização dos sujeitos frente ao seu processo de trabalho e a reflexão crítica sobre o seu dia a dia de trabalho.
Objetivo: Identificar na literatura a realidade vivenciada pelos enfermeiros no contexto da classificação de risco nos serviços de urgência e emergência. Metodologia: Estudo teórico do tipo revisão integrativa da literatura (RIL), com a finalidade de reunir e sintetizar resultados de estudos já realizados. A pesquisa foi realizada por pares, entre os meses de Julho e Setembro de 2021, na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com o uso dos descritores: Serviços de Urgência e Emergência e Classificação de Risco. A população da pesquisa incluiu 210 documentos; posteriormente foi realizada leitura crítica e reflexiva dos títulos e dos resumos, e correlação com a questão norteadora; assim, estabeleceu-se a amostra de 14 artigos. Resultados: Os enfermeiros são profissionais que adquirem em sua formação as as competências e habilidades necessárias para a triagem e classificação de risco, por possuírem uma linguagem clínica orientada para os sinais e os sintomas apresentados pelo usuário, e não para os diagnósticos, necessariamente, conseguindo estabelecer uma relação de empatia, que é fundamental na minimização de sentimentos como ansiedade, agressividade ou impaciência, e explicando calmamente ao utente o objetivo do processo de triagem. Conclusão: O enfermeiro é tido como figura primordial nesse processo, de modo que é reiterada a necessidade de capacitações e treinamentos, a fim de uniformizar ao máximo possível a classificação de risco atribuída por eles. Evidenciou-se ainda que para garantia e continuidade do cuidado, faz-se imperativo a aplicação da Sistematização da Assistência em Enfermagem.
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