Objetivo: Conhecer as práticas e saberes, em fitoterapia, dos profissionais de saúde de Unidades Básicas de Saúde (UBS) no município de Campina Grande, Paraíba. Metodologia: Estudo transversal do tipo exploratório e descritivo, realizado mediante um questionário apropriado. Após a análise estatística descritiva, algumas correlações entre variáveis foram realizadas mediante o teste qui-quadrado e o teste exato de Fischer, com nível de significância de 5%. Resultados: Entre os profissionais (n=93) pouco mais da metade (50,6%) relataram ter adquirido conhecimento sobre fitoterapia por iniciativa própria. Apenas 25,8% desses profissionais prescreviam ou aconselhavam o uso de plantas medicinais para os pacientes. Em todos esses casos, a relação entre espécie vegetal citada e uso indicado apresentou respaldo na literatura científica; apesar disso, apenas 30 (32,3%) responderam que se sentem capacitados para prescrever/orientar o uso das plantas medicinais e fitoterápicos. Os entrevistados (98,9%) se manifestaram favoráveis à implantação de um programa de fitoterapia na rede municipal de saúde. Como correlações estatisticamente significativas, tivemos que entre os profissionais que possuem um conceito adequado sobre fitoterapia, predominam as mulheres (p=0,027), e que os profissionais de nível superior prescrevem ou orientam o uso de plantas medicinais e fitoterápicos, mais que os profissionais de nível médio (p=0,047). Conclusão: A prescrição e/ou orientação para o uso de plantas medicinais e/ou fitoterápicos não é uma realidade entre a maioria dos entrevistados, sendo necessário investimentos em capacitação desses profissionais de saúde, para a promoção da fitoterapia racional na Atenção Primária em Saúde.
Objetivo: identificar e analisar as crenças das pessoas relacionadas ao comportamento da lavagem de mãos durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Estudo descritivo com abordagem quanti-qualitativa, foi desenvolvido no período de Agosto a Setembro de 2020, em um município do estado da Paraíba Resultados: A amostra foi constituída por 28 participantes, com predominância do sexo feminino, faixa etária entre 19 a 69 anos. Ao coletar as crenças dos sujeitos, a partir da Teoria do Comportamento Planejado, a partir dos resultados elencou-se três categorias: Divergências diante das crenças comportamentais em relação a lavagem das mãos; Relevância dos influenciadores sociais para adesão ao comportamento saudável; Disparidade de crenças de controle frente a oferta de locais públicos para lavagens das mãos: Facilidade ou barreira?. Conclusão: A lavagem de mãos é uma importante forma de prevenção individual e coletiva contra a disseminação de micro-organismos, sendo relevante também na pandemia da COVID-19, tendo como fatores contribuintes para essa ação as crenças de cada sujeito, família e sociedade. Ressaltamos a necessidade de mais estudos sobre a temática das crenças sobre a lavagem das mãos.
Objetivo: Relatar experiências de ações educativas em saúde com idosos da Atenção Primária à Saúde. Método: Estudo qualitativo, descritivo, tipo relato de experiência, realizado em uma Unidade Básica de Saúde, no município de Campina Grande-PB. Para o desenvolvimento das ações educativas, utilizou-se como estratégia a implementação da Caderneta de Saúde do Idoso desenvolvendo as temáticas apresentadas nela. Resultados: Por meio de ações educativas proporcionadas pelo projeto de extensão, possibilitou-se implementar a Caderneta na unidade conforme preconização do Ministério da Saúde, otimizando o processo de trabalho e promovendo uma avaliação integral da pessoa idosa. Importante enfatizar a construção contínua do conhecimento por meio de ações coletivas proporcionando melhor troca de conhecimentos. Conclusão: Espera-se que esta vivência, sensibilize a comunidade acadêmica quanto à importância das práticas educativas por meio da extensão universitária, proporcionando a troca de conhecimentos de forma coletiva, contribuindo para a construção pessoal e profissional de todos que dele participaram.
Objetivo: Identificar o perfil cognitivo e as condições de saúde de idosos participantes de um Centro de Convivência do Idoso no município de Campina Grande/PB. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo e transversal, com abordagem quantitativa. Foi utilizado como instrumento de coleta de dados um questionário sociodemográfico e o Mini Exame do Estado Mental. Para a análise dos dados, foi utilizada a estatística descritiva. Resultados: Houve predomínio do sexo feminino 60,7%, faixa etária entre 70 a 79 anos 35,7%, viúvos 44,7%, um a quatro anos de escolaridade 53,6%, residem acompanhados 83,9%. Com relação as morbidades autorreferidas, destacaram-se hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. Por meio do Mini Exame do Estado Mental constatou-se que 44,6% dos idosos apresentam declínio cognitivo quando analisado o grupo total, sendo mais predominante em mulheres. Conclusões: Espera-se que esses resultados subsidiem profissionais e estudiosos da área da gerontologia, com relação a caracterização do perfil sociodemográfico e cognitivo de idosos participantes de Centros de Convivência, e que também auxilie no planejamento de atividades e acompanhamento profissional.
Objetivo: avaliar a prevalência e os graus da fragilidade em idosos atendidos na Atenção Primária à Saúde, através da Edmonton Frail Scale. Método: os dados foram obtidos por meio de um questionário previamente elaborado. Excetuando-se as perdas e recusas amostrais, participaram do estudo 118 idosos. A coleta de dados foi realizada na Unidade Básica de Saúde ou no domicílio dos idosos. Resultados: obteve-se predominância de pessoas do sexo feminino (72%), a idade média foi de aproximadamente 71,55 anos. No tocante a fragilidade de forma geral, 28% (n=3) dos entrevistados obtiveram escores comuns à fragilidade, 32,2% (n=38) foram considerados aparentemente vulneráveis e 39,8% (n=47) não frágeis. Conclusão: considerando as alterações que o idoso fragilizado pode enfrentar com o avanço desse problema, são necessárias intervenções precoces, as quais a Atenção Primária à Saúde é capaz de priorizar, contudo são necessários estudos maiores para avaliarem variáveis relacionadas à fragilidade em diferentes realidades.
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