O objetivo do estudo foi avaliar o grau de risco para pé diabético de pessoas com diabetes inscritas no sistema HIPERDIA. Optou-se por uma abordagem quantitativa, do tipo epidemiológico-descritivo, cujos dados foram obtidos por meio de pesquisa de campo, de janeiro a abril de 2010. Foram selecionadas 50 pessoas com diagnóstico de diabetes, residentes da área de abrangência da Unidade Básica de Saúde do estudo. A maioria dos participantes foi de mulheres, na faixa etária entre 50 e 69 anos, com tempo de evolução da doença de 5 a 9 anos. O grau de risco 0 concentrou maior número de pessoas, com 56%, porém houve aquelas que já apresentavam úlceras ou amputações em membros inferiores, sendo classificadas em risco 3. A estratificação do risco permite priorizar grupos de pessoas para melhor alocação dos recursos necessários para o cuidado em saúde.
Objetivo: analisar o conhecimento dos profissionais de escolas municipais após a prática educativa de atendimento de primeiros socorros na infância. Método: estudo quase‑experimental, quantitativo. Para a coleta de dados, utilizou-se um questionário sobre primeiros socorros na infância, aplicado antes e após uma prática educativa com 88 profissionais. Na análise dos dados, adotou-se o percentual de acertos para cada questão e a média percentual de acertos total. Aplicaram-se os testes McNemar e Wilcoxon. Resultados: após a prática educativa, houve aumento significativo no percentual de acertos em seis questões, redução do acerto em uma questão; e não alteração em duas questões, totalizando em 30% o acréscimo da retenção de conhecimento. Conclusão: o nível de conhecimento prévio dos profissionais sobre primeiros socorros foi relativamente baixo, entretanto observou-se uma apreensão de conhecimento significativo após a prática educativa, que poderá contribuir para o atendimento inicial de qualidade à vítima.
A parada cardiorrespiratória é um dos fatores responsáveis pela elevação da morbimortalidade, mesmo em situações ou locais que possam garantir um atendimento ideal. O objetivo deste estudo é avaliar o conhecimento e as habilidades técnicas da equipe de enfermagem quanto a reanimação cardiopulmonar. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, transversal. Desenvolvida em uma Unidade de Pronto Atendimento em uma cidade do interior paulista. No período de julho a agosto de 2020. A amostra foi de 32 participantes. Foram elaborados instrumentos para coleta de dados sociodemográficos, e que avaliaram o desempenho; como habilidades e atitudes do profissional, quanto o conhecimento teórico-prático sobre o assunto abordado, sendo construído conforme a literatura e protocolos de atendimento da American Heart Association. Os dados foram analisados por meio de análise estatística descritiva. A maioria dos participantes são do sexo feminino (27; 84,4%), na faixa etária entre 20 e 30 anos (14; 43,8%), Técnicos em Enfermagem (15; 46,9%). Sobre o resultado do Teste de Conhecimento sobre Ressuscitação Cardiopulmonar, composto por 15 afirmações verdadeiras ou falsas, observou-se uma questão com 100% de acerto pelos participantes. Há déficit e lacunas de conhecimento da equipe de enfermagem no atendimento a ressuscitação cardiopulmonar.
Esta pesquisa objetivou identificar os aspectos metodológicos aplicados durante a simulação clínica e mapear a contribuição da simulação clínica no treinamento de ressuscitação cardiopulmonar para o desenvolvimento de competências profissionais. Trata-se de um scoping review realizado nas bases de dados PUBMED, Lilacs, Cochrane, e no site SciELO, durante o mês de maio de 2020. Seguiu-se as recomendações de The Joanna Briggs Institute e as etapas do PRISMA-SCR. Os estudos identificados foram avaliados por uma dupla de pesquisadoras. Os dados foram sintetizados, organizados em categorias e apresentados por meio de uma figura e quadros. Foram identificados 337 estudos, sendo 12 incluídos nesta revisão. Os aspectos metodológicos identificados estão relacionados às práticas educacionais, a fidelidade, realismo, as dicas/apoio ao participante e o debriefing conduzido pelo facilitador. A análise dos estudos demonstrou que a simulação clínica para o treinamento de ressuscitação cardiopulmonar contribuiu para o desenvolvimento de competências profissionais como o conhecimento, habilidades técnicas e não técnicas, atitudes, autoconfiança, pensamento crítico, aperfeiçoamento da responsabilidade, trabalho em equipe, consciência clínica situacional e a satisfação com o aprendizado. As contribuições da simulação são claras e permitem o desenvolvimento de competências profissionais diversificadas. Embora os aspectos metodológicos relacionados à simulação tenham sido descritos, eles carecem de aprofundamento teórico para que a pesquisa seja reproduzida em outros cenários profissionais. Este scoping ratifica que este método de ensino agrega conhecimentos e desenvolve competências, portanto, é recomendável para o treinamento de ressuscitação cardiopulmonar adulto, pediátrico e neonatal aos profissionais da equipe de saúde como enfermeiros, médicos e fisioterapeutas.
Objetivo: Avaliar o ensino baseado em simulação no desenvolvimento da competência clínica de estudantes. Método: Estudo quase experimental realizado em uma universidade pública que participaram 62 estudantes. Para coleta de dados utilizou-se um Teste de Conhecimento e um Checklist. Os dados foram apresentados em percentual e comparados com a ANOVA. Resultados: A média do percentual do conhecimento, antes, durante e após as estratégias teóricas (estudo de caso e aula teórica dialogada), foi 67,6%, 76,7% e 88,1% respectivamente e 87,6% após 30 dias. Na simulação, a habilidade “comunicou-se com fala nítida e tom de voz controlado” obteve 93,5% de acertos; “acoplou oxímetro de pulso” e “administrou o antiagregante plaquetário” 100%; 75% dos estudantes classificaram o paciente em um dos três grupos de síndrome coronariana e 83,7% relacionaram com o melhor tratamento. Conclusão: O ensino baseado em simulação possibilitou o desenvolvimento da competência clínica dos estudantes no atendimento de síndrome coronariana.
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