The devastating effect of health system overload was observed after cases of severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) peaked in April 2020 in Belém, a capital metropolis in the Brazilian Amazon. Our results showed a high seroprevalence (39.24%) of anti-SARS-CoV-2 IgG antibodies among the population of the capital of the state of Pará after the first wave of the pandemic. Old age, mixed race, a high school education level, low income and contact with infected individuals are risk factors and may be driving seropositivity and exposure to SARS-CoV-2 in this population. This study is one of the first to provide important information to understand the socioeconomic inequalities, behavioral characteristics and viral transmission dynamics associated with the risk of SARS-CoV-2 infection in the capital of the state of Pará, northern Brazil.
In Brazil, the coronavirus disease 2019 (COVID-19) epidemic spread rapidly in a heterogeneous way, mainly due to the different socioeconomic and behavioral characteristics of different regional populations and different evaluation periods. We performed a cross-sectional study including 1,337 individuals (first wave = 736/second wave = 601) after the first two waves of COVID-19 in the city of Beleḿ, the capital of the state of Para. The detection of IgG anti-SARS-CoV-2 antibodies was performed using an enzyme-linked immunosorbent assay test followed by statistical analysis using the RStudio program. Our results showed an increase in the seroprevalence (first wave= 39.1%/second wave= 50.1%) of anti-severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) IgG antibodies in the population of Beleḿ from the first to the second pandemic wave. Advanced age, primary or secondary education level, lack of social isolation, and a low frequency of protective mask use were considered risk factors for SARS-CoV-2 infection during the first wave compared to the second wave. This study is one of the firsts to provide important information about the dynamics of virus circulation and the groups vulnerable to exposure in the two major periods. Our data emphasize the socioeconomic characteristics of the affected population and that nonpharmacological prevention measures are crucial for combating the pandemic.
Introdução: A leishmaniose visceral é uma doença causada por várias espécies de protozoários do gênero Leishmania. Tem apresentação clínica crônica e sistêmica, capaz de afetar vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Sua ocorrência depende da presença de vetores vertebrados (flebotomíneos) e não vertebrados (mamíferos), por isso é uma doença de difícil controle epidemiológico. Objetivo: Identificar a prevalência da leishmaniose visceral no Pará e o principal município acometido dentre os casos notificados no ano de 2019. Material e métodos: trata-se de um estudo epidemiológico descritivo. A análise foi realizada por meio de consulta à base de dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) disponibilizada pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: foram notificados 347 casos de leishmaniose visceral no estado do Pará. Das 84 cidades registradas, divididas em 18 microrregiões pelo IBGE, a microrregião de Parauapebas, que possui 4 municípios, liderou o número de casos notificados representando 30% (n=104), com destaque para a cidade de Parauapebas 17,6% (n=61), seguido da microrregião de Marabá 12% (n=42) que contém 3 municípios, com destaque para a cidade de Marabá 11,3% (n=39). As mais microrregiões mais populosas e urbanizadas do estado, representadas por Belém (composta por 3 municípios) e Castanhal (composta por 2 municípios) apresentaram baixa incidência de leishmaniose visceral, correspondendo a 0,03% (n=10) e 0,01%(n=5) respectivamente. A principal faixa etária acometida foi de 1-4 anos 25,64% (n=89), representando 38,20% dos casos, seguida da faixa etária de 20-39 18,7% (n=65). Dos pacientes acometidos 64,3% moravam em zona urbana. Apenas 17,8% (n=62) receberam diagnóstico parasitário. Conclusão: a leishmaniose no estado do Pará está sob controle nas microrregiões mais populosas do estado representadas por Belém e Castanhal, no entanto, há uma maior necessidade de saúde pública voltadas para vigilância, prevenção e controle da leishmaniose visceral na microrregião de Parauapebas e Marabá. Também ressalta-se a necessidade de fortalecer a rede de diagnóstico parasitário desta doença a fim de iniciar precocemente o tratamento adequado.
Introdução: As hepatites virais são infecções silenciosas, o que dificulta seu diagnóstico. Os principais agentes etiológicos são os vírus do tipo A, B, C ou D e sua identificação é fundamental para o tratamento e prognóstico do paciente, além de contribuir na implementação de políticas públicas de saúde coletiva que visam diminuir os óbitos que atualmente atinge cera de 1,4 milhões de pessoas no mundo. Objetivo: Identificar a prevalência de hepatite no Pará, o principal município acometido e a principal cepa viral diagnosticada nos casos notificados no período de 2016 a 2018. Material e métodos: trata-se de um estudo epidemiológico descritivo. A análise foi realizada por meio de consulta à base de dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) disponibilizada pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: foram notificados 2.448 casos de hepatite no estado do Pará. O ano de maior incidência foi 2017 (n=934). Em 2018 houve o menor número de notificações com uma redução de 36% (n=601) em relação ao ano anterior. Das 21 cidades registradas, o município de Belém liderou o número de absoluto de casos nos 3 anos analisados: 2016 37,8% (n=389), 2017 44,21% (n=419), 2018 23,30% (n=140). A faixa etária mais acometida foi de 20-39 anos, representando 38,20% dos casos. A hepatite B foi a doença mais diagnosticada pelos testes anti-HBc IgM (n=51) e HBsAg (n=881), correspondendo a 37,9% (n=932), seguida pela hepatite C, diagnosticada pelo teste anti-HCV, que representou 30,8% (n=754). Conclusão: Nos 3 anos analisados a cidade de Belém obteve o maior número de notificações de hepatites virais, principalmente hepatite B, na faixa etária de 20-39 anos. Estes dados são importantes para auxiliar a aplicação das ações de saúde pública voltadas para vigilância, prevenção e controle das hepatites virais no estado do Pará.
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