The present study aimed to describe the seroprevalence infection, Epstein-Barr virus (EBV) genotypes, relate the infection’s profile with the epidemiological and corticotherapy data of patients with Autoimmune inflammatory rheumatic diseases (AIRD). A cross-sectional study was carried out with 139 individuals, 92 with systemic lupus erythematosus (SLE), 27 with rheumatoid arthritis (RA) and 20 with other autoimmune diseases, who were undergoing clinical follow-up in Brazil. Serological tests for the detection of EBV anti-VCA IgM and IgG antibodies, as well as the amplification of a segment of the EBV EBNA-3c gene by conventional PCR were performed to identify the infection and the viral subtype. The Epstein–Barr nuclear antigen 3 (EBNA3C) gene participates of maintenance of viral latency and infected B-lymphocytes immortalization by unclear signaling cascades. The association of active/latent EBV infection with EBV infection profile was assessed by Fisher’s exact test and multiple logistic regression. The seroprevalence of EBV anti-VCA IgG was 100%, while that of anti-VCA IgM was 1.43% (2/139). Active-phase infection was confirmed by the presence of EBV DNA in 40.29% of the population evaluated (56/139), with 45.65% (42/92) in SLE, 25.92% (7/27) in the RA and in 35% (7/20) in other autoimmune diseases. It was observed that individuals with SLE had a higher prevalence of active/lytic EBV infection and that oral corticosteroid therapy at a dose lower than 20 mg/day increased the risk of EBV activity by up to 11 times. Only the presence of EBV-1 was identified. Thus, EBV lytic infection was higher in individuals with SLE when compared to other autoimmune diseases with rheumatologic involvement and the lytic activity of the virus precedes corticosteroid-induced immunosuppression.
Introdução: A sífilis gestacional é uma doença infectocontagiosa transmitida pelo Treponema pallidum, caracterizada pela rápida evolução clínica e associada a diversos desfechos negativos na gravidez. Esse problema de saúde pública é agravado por falhas na assistência adequada à gestante, as quais estão relacionadas à fragilidade de acesso à informação, ao pré-natal de qualidade e ao suporte de proteção à gestante e ao feto. Objetivo: Identificar os casos notificados de sífilis gestacional na região metropolitana de Belém (PA), no período de 2010 a 2020. Material e Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, cujos dados foram obtidos por meio de consulta à base de dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) disponibilizada pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: No período analisado, foram totalizados 3.153 casos de sífilis gestacional na região metropolitana, sendo o município de Belém o responsável por agregar a maior quantidade de casos notificados. A faixa etária de maior ocorrência foi de 20 a 29 anos, com 57,1% dos casos. A idade gestacional de maior ocorrência, com 59,8% dos casos, foi o terceiro trimestre de gravidez. A maior prevalência de sífilis gestacional ocorreu em mulheres com a 5ª a 8ª série incompleta, evidenciando 21,1% dos casos. Conclusão: De acordo com os dados obtidos, conclui-se que uma maior notificação dos casos de sífilis gestacional ocorreu na metrópole de Belém, enfatizando a importância da realização de redes de ações e serviços para o diagnóstico dessa doença em território belenense, além do acompanhamento, divulgação e incentivo ao teste pré-natal.
Introdução: A leishmaniose visceral é uma doença causada por várias espécies de protozoários do gênero Leishmania. Tem apresentação clínica crônica e sistêmica, capaz de afetar vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Sua ocorrência depende da presença de vetores vertebrados (flebotomíneos) e não vertebrados (mamíferos), por isso é uma doença de difícil controle epidemiológico. Objetivo: Identificar a prevalência da leishmaniose visceral no Pará e o principal município acometido dentre os casos notificados no ano de 2019. Material e métodos: trata-se de um estudo epidemiológico descritivo. A análise foi realizada por meio de consulta à base de dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) disponibilizada pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: foram notificados 347 casos de leishmaniose visceral no estado do Pará. Das 84 cidades registradas, divididas em 18 microrregiões pelo IBGE, a microrregião de Parauapebas, que possui 4 municípios, liderou o número de casos notificados representando 30% (n=104), com destaque para a cidade de Parauapebas 17,6% (n=61), seguido da microrregião de Marabá 12% (n=42) que contém 3 municípios, com destaque para a cidade de Marabá 11,3% (n=39). As mais microrregiões mais populosas e urbanizadas do estado, representadas por Belém (composta por 3 municípios) e Castanhal (composta por 2 municípios) apresentaram baixa incidência de leishmaniose visceral, correspondendo a 0,03% (n=10) e 0,01%(n=5) respectivamente. A principal faixa etária acometida foi de 1-4 anos 25,64% (n=89), representando 38,20% dos casos, seguida da faixa etária de 20-39 18,7% (n=65). Dos pacientes acometidos 64,3% moravam em zona urbana. Apenas 17,8% (n=62) receberam diagnóstico parasitário. Conclusão: a leishmaniose no estado do Pará está sob controle nas microrregiões mais populosas do estado representadas por Belém e Castanhal, no entanto, há uma maior necessidade de saúde pública voltadas para vigilância, prevenção e controle da leishmaniose visceral na microrregião de Parauapebas e Marabá. Também ressalta-se a necessidade de fortalecer a rede de diagnóstico parasitário desta doença a fim de iniciar precocemente o tratamento adequado.
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