Este artigo busca discutir o tempo e as infâncias contemporâneas, com base no protagonismo de seus principias atores, as crianças, a partir de três conceitos centrais: o devir-criança, a experiência e o cotidiano. Aos estudos sobre o devir-criança agregamos as concepções de “geração” e “alteridade”, a partir da Sociologia da Infância, e a experiência considerada do e no cotidiano foi tomada para sustentar o encontro com o outro, no pressuposto de que a relação social, que ocorre no cotidiano, possui função fundante sobre o indivíduo e, com isso, suas práticas sociais tornam-se experiências produtoras de subjetividade. Sendo assim, experiência e cotidiano constituem-se como princípios fundamentais na infância. Por meio deles as crianças podem fazer, sentir e criar, produzindo cultura, fruto do protagonismo infantil. A questão que nos inquieta se refere às implicações do tempo da e na infância, com base nas diferenças do tempo real e subjetivo para as crianças e nas consequências da eminente ausência da experiência do gozo deste para as novas infâncias, traduzida pela falta do ócio, do brincar livre, do prazer e da criatividade. A articulação entre os conceitos de devir-criança, experiência e cotidiano no tempo da e na infância nos permite perceber que na infância contemporânea desapareceram os tempos livres e abreviaram-se outros tempos. “Cadê a infância que estava aqui? O gato comeu” remete a uma brincadeira infantil e denuncia a ausência do tempo nas e das infâncias, tempo esse real e ao mesmo tempo simbólico, ambos necessário para que a criança vivencie as experiências que lhe constituirão como cidadão.
Este artigo tem como objetivo analisar duas propostas pedagógicas do Estado do Rio Grande do Sul à luz da Teoria da Aprendizagem Significativa de David Ausubel. Assim, tendo como ponto de partida as duas últimas propostas públicas pedagógicas estaduais do Estado do Rio Grande do Sul, aqui denominadas de Lições do Rio Grande e Politecnia, respectivamente implantadas neste estado em 2009 e 2012, buscou-se averiguar quais são os elementos de correlação entre elas à Teoria da Aprendizagem Significativa, com base nos pontos de articulação teórico-metodológica envolvendo ações do ensinar e do aprender. Para tanto, se fez uso de uma pesquisa teórica e documental, a partir dos documentos oficiais disponíveis. Verificou-se que em ambas as propostas se vinculam elementos como interdisciplinaridade, contextualização e ações discentes-docentes ativas e coparticipativas, tendo em vista esses como qualificadores às ações do ensinar e do aprender, à luz da Teoria da Aprendizagem Significativa.
Elaborado por Maurício Amormino Júnior-CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
Educação e Estado -Brasil. 2. Educação -Aspectos sociais. 3. Educação inclusiva. 4. Língua Brasileira de Sinais. 5. Braille (Sistema de escrita). I. Machado, Danielle H. A. II. Cazini, Janaína. III. Série. CDD 379.81 Elaborado por Maurício Amormino Júnior -CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. www.atenaeditora.com.br APRESENTAÇÃO A obra "Educação e Inclusão: Desafios e oportunidades em todos as séries educacionais" aborda uma série de livros de publicação da Atena Editora, em seu II volume, com 19 capítulos, apresentam estudos sobre Pessoas Cegas, Sistema Braille, Pessoas Surdas, Sistema de LIBRAS e as novas tecnologias aplicadas na educação para estimular e auxiliar o processo de ensino e aprendizagem desse público. A Educação Inclusiva é colocada a luz da reflexão social desde 1988 com a Constituição Federal Brasileira onde garante que a educação é um direito de todos e é dever do Estado oferecer Atendimento Educacional Especializado, preferencialmente na Rede regular de ensino. Porém, somente em 2001 com a Resolução n2 e o Parecer n9 que se evidencia como esse processo de inclusão educacional de pessoas com deficiência deve ser feito, fomentando uma comoção em todos as esferas educacionais como o currículo escolar, formação de docentes e didática de ensino. Colaborando com essa transformação educacional, este volume II é dedicado ao público de cidadãos Brasileiros que possuem deficiência visual (cego) e deficiência auditiva (surdo) trazendo artigos que abordam: experiências do ensino e aprendizagem, no âmbito escolar, desde as séries iniciais até a o ensino universitário que obtiveram sucessos apesar dos desafios encontrados; a mediação pedagógica como força motriz de transformação educacional e a utilização de tecnologias assistivas para auxiliar o aprendizado do discente cego ou surdo.Por fim, esperamos que este livro possa fortalecer o movimento de inclusão social, colaborando e instigando professores, pedagogos e pesquisadores a pratica da educação inclusiva ao desenvolvimento de instrumentos metodológicos, tecnológicos, educacionais que corroboram com a formação integral do cidadão.
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