Este estudo teve por objetivo analisar a preferência e a satisfação das mulheres com o tipo de parto e a associação com as características sociodemográficas e obstétricas. Estudo transversal, realizado em três etapas, com amostra de 190 puérperas. Os resultados mostraram que 68,9% desejavam parto normal e 31,1% cesárea. Foram associadas à preferência pelo parto normal: primeira gestação (p=0,042) e experiência anterior de parto normal (p<0,001); entre as mulheres que tiveram cesárea prévia a preferência prevaleceu por esta (p<0,001). Não foram evidenciadas diferenças estatísticas associadas a outras variáveis, bem como, a satisfação das puérperas. A regressão logística binária indicou associação entre experiência prévia e expectativa por tipo de parto. A experiência com parto anterior influenciou na preferência pelo tipo de parto, entretanto, não houve diferenças na satisfação das puérperas, independente se o desfecho correspondeu a expectativa.
Objetivo: Objetivou-se comparar a qualidade de vida e morbidades autorreferidas entre idosos com e sem indicativo de depressão. Método: Pesquisa transversal com idosos com e sem indicativo de depressão, residentes na comunidade. Foram utilizados os instrumentos: MEEM, BOMFAQ, GDS-15, WHOQOL-BREF e WHOQOL-OLD. Resultados: Predominaram em ambos os grupos: sexo feminino, faixa etária entre 70-79, 1-5 anos de escolaridade e renda de até um salário mínimo. No grupo de idosos com indicativo de depressão houve maior proporção de viúvos e, entre aqueles sem indicativo, a condição conjugal de morar com companheiro. Houve diferenças quanto à percepção da qualidade de vida, de acordo com o WHOQOL-BREF e o WHOQOL-OLD entre idosos com e sem indicativo de depressão. As morbidades mais referidas nos dois grupos foram: hipertensão, problemas na coluna e na visão. Conclusão: Tais dados podem contribuir para a melhor caracterização da depressão dos idosos do município e, consequentemente, permitir o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento da doença nessa população específica.
Introdução: A informação sobre os diferentes tipos de parto, riscos e benefícios são direitos universais das mulheres grávidas previstos pela Aliança Global para Maternidade Segura, e a preferência e escolha da mulher pelo tipo de parto devem ser consideradas sempre em posse deste conhecimento. Objetivo: Identificar a percepção de gestantes sobre diferentes tipos de parto. Material e métodos: Estudo transversal, a partir de entrevista com 208 gestantes assistidas entre dezembro de 2014 e fevereiro de 2015, em um ambulatório de um hospital de ensino, com aplicação de instrumento com questões fechadas e abertas, elaborado pelos pesquisadores e testado mediante estudo-piloto. Resultados: 54,8% relataram não ter recebido orientação; a maioria afirmou que o parto normal é mais seguro (80,8%), recebia alta mais rápida (99%), é mais cômodo/confortável (70,7%), e o procedimento mais rápido (56,7%); 47,1% acreditavam que o fórceps possui maior risco de morte para o recém-nascido e 51,9% relataram que a cesárea possui maior risco de complicações. Conclusão: Frente aos resultados e altos índices de cesáreas, identifica-se a necessidade de educação em saúde referente aos diferentes tipos de parto e ressalta-se a importância do enfermeiro neste processo, enquanto educador.Palavras-chave: recém-nascido, cesárea, parto normal.
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