Introdução: A sífilis congênita (SC) é um importante problema de saúde pública no Brasil. O não tratamento dos parceiros sexuais é um dos principais fatores que dificultam o controle da SC e continua sendo um desafio para os profissionais de saúde (Rocha, et al., 2019). A má adesão do parceiro contribui para o crescimento exponencial do número de infecções e de crianças acometidas com SC nos últimos anos, porém tais dados ainda são limitados. Objetivo: Objetivou-se realizar uma pesquisa para avaliar o tratamento dos parceiros de puérperas que tiveram sífilis na gravidez e que seus filhos tiveram o diagnóstico de sífilis congênita. Métodos: Estudo transversal, retrospectivo e analítico realizado em uma Maternidade Filantrópica de Aracaju SE, no período de 2010 a 2020. Foram coletados dados dos prontuários de papel de pacientes com sífilis congênita, no ambulatório para seguimento dos recém-nascidos. Resultados: Foi evidenciado em relação ao tratamento materno que 5,4% das mulheres não foram tratadas, 15,8% o realizaram de forma inadequada e 78,8% foram tratadas adequadamente. Acerca do tratamento paterno, 30,4% dos homens não o fizeram, 29,6% fizeram de maneira inadequada e 40,1% foram tratados adequadamente. Ademais, 25,3% possuíam 1 filho com a doença em outra gestação e 6,8% 2 ou mais filhos com sífilis. A incidência de abortos foi de nenhum caso para 75,8% das mulheres. Conclusão: Através dessa visão, conclui-se que o tratamento dos parceiros de mulheres soropositivas na gestação ainda é negligenciado no Brasil, visto que aproximadamente 30% dos homens nesta análise não foram tratados para sífilis e 30% tratados de forma inadequada.
A geração de doenças autoimunes possui etiologia multifatorial, com aspectos genéticos e ambientais. Assim, os vírus possuem uma forte relação com o desencadeamento de alterações imunológicas que possam causar esta desordem O presente estudo descreve o quadro de um paciente que evoluiu com lúpus eritematoso sistêmico (LES) após arbovirose por febre chikungunya. Na literatura foram encontrados diversos estudos sobre as manifestações reumatológicas causadas pelo chikungunya vírus (CHIKV) e, embora não esteja totalmente claro, a geração do processo autoimune. Paciente do sexo masculino, 34 anos, Aracaju – SE, previamente hígido, antecedentes pessoais de febre chikungunya, apresentou quadro de fadiga, perda de peso, poliartrite simétrica de grandes e pequenas articulações com rigidez matinal, fenômeno de Raynaud e dor torácica (com início após o quadro viral). Na investigação ambulatorial foram solicitados VSH, PCR, hemograma, fator antinúcleo (FAN), anti-SSA (RO), anti-LA e demais marcadores, com resultado positivo para LES. Nesse contexto, a associação do vírus desencadeando o lúpus já é evidenciada, a exemplo do vírus Epstein Barr, no qual estudos mostram o agente como causa das anormalidades imunes. Assim, acredita-se que a infecção pelo CHIKV pode ter sido um gatilho para o desenvolvimento do LES.
na Publicação (CIP) (eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG) P957 Princípios e aplicações da computação no brasil [recurso eletrônico] / Organizador Ernane Rosa Martins. -Ponta Grossa (PR): Atena Editora, 2019. -(Princípios e aplicações da computação no Brasil; v. 1)
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