RESUMO -A aplicação de nanomateriais tem recebido especial atenção devido a suas propriedades físicas e químicas e suas diversas aplicações. Em comparação com os métodos convencionais de produção de nanopartículas, o processo Flame Spray Pyrolysis (FSP) tem a vantagem de que os materiais de partida são dissolvidos diretamente em um combustível e, portanto, podem ser facilmente fornecidos à zona de reação. Desta forma, a compreensão abrangente do processo FSP e do efeito de suas variáveis sobre as características das nanopartículas formadas é de fundamental importância para o desenvolvimento de técnicas de produção em larga escala. O objetivo deste trabalho é avaliar a atomização giratória em reatores de spray flamejante por aplicação das técnicas de fluidodinâmica computacional (CFD). Os principais resultados mostram uma validação qualitativa da forma do spray a frio, a morfologia da chama e campos de velocidade e temperatura para duas distintas configurações. Observou-se que o atomizador 30º/15º apresentou uma largura de chama 4% maior e uma altura 2,8% maior em relação ao atomizador 30º/5º, além de um alcance da zona de evaporação de 2,5 vezes maior.Palavras-chave: Produção de Nanopartículas, Fluidodinâmica Computacional, Modelagem Matemática, Spray Flamejante (FSP), Atomização Giratória.
INTRODUÇÃOA importância das nanopartículas aumentou nos últimos anos devido as suas propriedades físicas e químicas e diversas aplicações tais como, catálise (Fischer-Tropsch), células fotovoltaicas (TiO2), sensores de gás, indústria de pigmentos (TiO2) entre outras. Devido a todas estas aplicações, cresce a necessidade de um processo de fabricação mais eficiente, em maior escala (Ramlow, 2013). Neste sentido, o processo Flame Spray Pyrolysis (FSP) apresenta-se como uma técnica altamente promissora e versátil para a síntese rápida e em boa escala de nanomateriais com aplicações em engenharia. O Processo FSP foi introduzido em 2002 por Mädler et al. e baseia-se na utilização exclusiva de precursores líquidos altamente exotérmicos, em particular os baseados em solventes orgânicos, que dão origem às chamas autossustentáveis. Um precursor é um componente químico no qual o elemento desejado é incorporado e liberado durante a combustão, sob a forma de partículas. A mistura do "precursor e combustível" é pulverizada através de um bico para uma zona de reação e lá é atomizado a partir de um gás de Área temática: Simulação, Otimização e Controle de Processos 1
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