A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) tem sua história iniciada em 1895, com a fundação dos que viriam a ser seus primeiros cursos, e é formulada enquanto universidade em 1934, com o nome de Universidade de Porto Alegre. Sua federalização ocorreu em 1950, passando à esfera administrativa da União. Se considerarmos a data de fundação das primeiras formações, temos 125 anos de história da educação no sul do Brasil. Essa trajetória se faz presente em documentos escritos, mas também na cultura material vinculada à UFRGS. Como pensar a preservação, pesquisa e promoção dos objetos que evocam essa história? A formação em Museologia da UFRGS tem buscado estratégias de gestão desse acervo, bem como de difusão do conhecimento produzido a partir dessas evidências materiais móveis. No artigo, três experiências são compartilhadas – o programa de extensão “Museologia na UFRGS: trajetórias e memórias”; o projeto “Gestão de acervos museológicos da UFRGS”; a disciplina eletiva “Tópicos especiais em pesquisa museológica da graduação em Museologia” – para refletirmos sobre a musealidade dos acervos que podem vir a se tornar museálias em salvaguarda da Universidade. Observou-se que a Universidade possui um vasto patrimônio cultural sob sua tutela, mas há ainda um longo processo museal para se tornarem museálias. Conclui-se que há a necessidade de interlocução e articulação entre as áreas do conhecimento, bem como a construção e consolidação de políticas setoriais para a difusão da produção científica e cultural presente na UFRGS por meio de seu patrimônio cultural universitário móvel.
O trabalho reflete as primeiras etapas do projeto de extensão Museologia na UFRGS: Trajetórias e Memórias. A iniciativa foi concebida no ensejo da celebração dos dez anos de vigência desta graduação, quando a equipe de discentes, docentes e técnicos-administrativos diagnosticaram duas circunstâncias: que os vestígios da trajetória do curso encontravam-se em processo de dissociação e perda; e que esses mesmos indícios possuíam potencialidade enquanto acervo da memória da formação em Museologia, caracterizando-se como fontes da História da Educação. Iniciou-se, assim, um tratamento de gestão de acervos de viés museológico no software Tainacan, processo que culminou em um repositório digital de acesso público.
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