Introdução: A expansão adiposa excessiva durante a obesidade causa disfunção adiposa e inflamação para aumentar os níveis sistêmicos de fatores pró-inflamatórios. O problema surge quando, em decorrência da obesidade sustentada, a resposta inflamatória não atinge seu objetivo e não se resolve, passando de uma reação local a um estado crônico sistêmico, o que pode desencadear prejuízos as funções cerebrais do indivíduo. Objetivo: explorar como o processo inflamatório corroborado pela obesidade poderia estar associado a anormalidades cerebrais, inclusive a demência. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão integrativa da literatura. A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services, no mês de agosto de 2021. Resultados e discussão: A obesidade induzida por dieta exacerba significativamente a neuropatologia semelhante à DA e piora o comprometimento cognitivo. Evidências mostram que uma dieta rica em gordura é um fator de risco para desenvolver neuropatia e polineuropatia autonômica, podendo ser devido à disfunção crônica secundária à obesidade e à inflamação devido ao acúmulo de macrófagos e aumento de citocinas pró-inflamatórias nos nervos periféricos, podendo ser visto uma redução do volume do hipocampo e a atrofia das regiões frontal, temporal e subcortical. Conclusão: este estudo não estabelece que a gordura extra ao redor da cintura seja a causa da demência, apenas sugere uma ligação entre essas duas características.
Introdução: A hanseníase é uma doença crônica infecciosa relacionada a fatores sociais e econômicos, ainda muito presente no Brasil. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo traçar o perfil epidemiológico da Hanseníase no Brasil, no período de 2016 e 2020. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, retrospectivo com abordagem quantitativa. Os dados foram obtidos por meio da consulta ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: A Hanseníase ainda é um problema de saúde pública no país, visto que o Brasil é o maior responsável por casos da doença na América Latina, destacando-se as regiões Nordeste, Norte e Centro Oeste como as principais produtoras de novos casos. Em acréscimo, o gênero masculino é o mais acometido pela doença, já que ele desenvolve uma resposta imunológica menor quando comparado ao gênero feminino, afetando principalmente indivíduos economicamente ativos. Além disso, a falta de acesso à informação e a precariedade socioeconômica são fatores que potencializam a falta de tratamento e a disseminação da doença, com ênfase em sua forma multibacilar. Conclusão: Fica clara a necessidade da elaboração de um plano que incentive a detecção precoce e a redução das incapacidades causadas pela doença, por meio de ações de vigilância em saúde, visando o combate. Ademais, é de suma importância a adaptação da política de atenção à Hanseníase à realidade das regiões onde a incidência é maior, a fim de aumentar a adesão ao tratamento e, consequentemente, erradicar a doença.
TREATMENT OF INFANTILE COLIC: AN EVIDENCE-BASED REVIEWObjectives: The aim is to review the effectiveness of therapeutic interventions in infantile colic, since it is a frequent reason for consultation, its treatment is challenging, and it is a source of frustration for parents and health care professionals. Data sources: National Guideline Clearinghouse, Canadian Medical Association Practice Guidelines Infobase, NICE, Cochrane, DARE, Bandolier and MEDLINE. Methods of review:We searched for meta-analysis (MA), systematic reviews (SR), randomised controlled trials (RCT), clinical guidelines, and other original studies published in Portuguese, English and Spanish between January 2006 and October 2016, using the MeSH term 'infantile colic'. The Jadad Scale was used to assess the quality of clinical trials and the Strength of Recommendation Taxonomy Scale (SORT) for assigning the level of evidence and strength of recommendation. Results: Of the 185 articles obtained, 17 met the inclusion criteria (four MA, seven SR, three RCT and three guidelines). Almost all articles evaluated crying time as the primary outcome. Hydrolysed formulas have demonstrated efficacy, but should not be used indiscriminately. The evidence is more consistent about the use of probiotics (L. reuteri DSM 17938), which showed a reduction in the daily mean crying time, either in preventive or therapeutic regimen. Simethicone, that is frequently used, did not show benefits. In complementary therapies, there is some evidence in favor of the use of fennel-based herbal medicine. Conclusions: There are some strategies that seem to present benefit in the treatment of infantile colic, however the evidence is poor and inconsistent. Further studies with larger samples and standardised diagnostic criteria are needed. Since it is a selflimiting process, in the absence of robust evidence on the effectiveness of treatments, expectant management may be a strategy to consider.
Os confinamentos têm feito parte da luta contra a Covid-19, um pouco por todo o mundo, sendo que Portugal não tem sido exceção. Para perceber se as condições em diferentes regiões poderão permitir a tomada de medidas diferenciadas, aplicou-se o coeficiente de correlação da Detrended Cross- Correlation Analysis. Foi possível verificar que os níveis de mobilidade estão correlacionados com os novos casos da doença, ainda que alguns tipos de mobilidade, como a relativa aos locais de trabalho, não apresentam relação estatisticamente significativa com os novos casos da doença. Além disso, os níveis de correlação são distintos nos diferentes distritos de Portugal, deixando em aberto a possibilidade de as medidas de contenção da doença serem desenhadas tendo em conta essas diferenças.
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