Introdução: A hanseníase é uma doença crônica infecciosa relacionada a fatores sociais e econômicos, ainda muito presente no Brasil. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo traçar o perfil epidemiológico da Hanseníase no Brasil, no período de 2016 e 2020. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, retrospectivo com abordagem quantitativa. Os dados foram obtidos por meio da consulta ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: A Hanseníase ainda é um problema de saúde pública no país, visto que o Brasil é o maior responsável por casos da doença na América Latina, destacando-se as regiões Nordeste, Norte e Centro Oeste como as principais produtoras de novos casos. Em acréscimo, o gênero masculino é o mais acometido pela doença, já que ele desenvolve uma resposta imunológica menor quando comparado ao gênero feminino, afetando principalmente indivíduos economicamente ativos. Além disso, a falta de acesso à informação e a precariedade socioeconômica são fatores que potencializam a falta de tratamento e a disseminação da doença, com ênfase em sua forma multibacilar. Conclusão: Fica clara a necessidade da elaboração de um plano que incentive a detecção precoce e a redução das incapacidades causadas pela doença, por meio de ações de vigilância em saúde, visando o combate. Ademais, é de suma importância a adaptação da política de atenção à Hanseníase à realidade das regiões onde a incidência é maior, a fim de aumentar a adesão ao tratamento e, consequentemente, erradicar a doença.
Introdução: O Diabetes Mellitus tipo 2 é uma doença que se caracteriza por complicações micro e macrovasculares, sendo um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Nesse sentido, surgem os inibidores da SGLT2, medicamentos com potenciais efeitos redutores da glicemia, além de também influenciarem em outros aspectos que interferem diretamente no diabetes. Sendo assim, esta revisão tem como objetivo a elucidação do risco-benefício da utilização desses fármacos, bem como a comparação entre eles referente às vantagens oferecidas. Metodologia: o presente estudo consiste de uma revisão exploratória integrativa de literatura. Foi realizado um levantamento bibliográfico por meio de buscas eletrônicas nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientif Eletronic Library Online (SciELO) e National Library of Medicine (PubMed). Resultados e discussão: diversos estudos mostraram os efeitos cardioprotetores dos inibidores SGLT2 em pacientes com DM2. Esses estudos evidenciaram que a Empaglifozina, a Canaglifozina e a Dapaglifozina reduzem consideravelmente a glicemia e tem melhores efeitos do que os hipoglicemiantes que utilizam insulina exógena ou que induzem a insulina endógena. Além disso, relacionam-se com a diminuição da pressão sanguínea, melhora da complacência arterial, redução da adiposidade visceral, dos níveis séricos de ácido úrico e do estresse oxidativo, além da melhora do peso corporal. Porém, apresentam também efeitos adversos, principalmente a infecção do trato urinário. Conclusão: apesar da grande eficácia, são necessários mais estudos, envolvendo inclusive a população brasileira, para maiores elucidações sobre esses fármacos e sobre a sua utilização como terapêutica pelo Sistema de Saúde.
RESUMOO Hipercortisolismo Subclínico (HS) é uma condição de difícil diagnóstico e está presente em até 30% dos casos de Incidentaloma Adrenal (IA). O hipercortisolismo em um nível sutil e prolongado tem diversas consequências, tendo como comorbidades associadas mais frequentes a hipertensão arterial sistêmica (HAS), a diabetes mellitus do tipo 2 (DM2), a osteoporose, dislipidemia, a obesidade, doenças cardiovasculares e desequilíbrio no sistema músculo-esquelético. O diagnóstico ainda carece de um padrão ouro e diverge quanto as diversas diretrizes das sociedades de endocrinologia, porém o teste que tem se mostrado mais eficiente é o teste de supressão com 1mg de dexametasona (TSD), que deve ser acompanhado de outros testes de confirmação, que dependem da recomendação da diretriz analisada, os quais podem incluir o cortisol salivar noturno (CSN), o cortisol livre urinário de 24 horas (CLU), os níveis de ACTH e os níveis de sulfato de dehidroepiandrosterona (DHEAS), além de outros testes. O tratamento será decidido entre a intervenção cirúrgica ou pelo tratamento conservador. A decisão quanto o tratamento também não está em consenso na literatura, visto que existe a necessidade de evidências de mais alto nível, entretanto, estudos analisados parecem consentir para um bom prognóstico no que tange a intervenção cirúrgica em detrimento da terapia conservadora, a qual raramente mostra-se benéfica e pode apresentar, inclusive, piora do estado e comorbidades associadas ao HS.
No abstract
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