Objetivo: Analisar a presença de fatores de risco associados ao desenvolvimento de fragilidade óssea em pacientes diabéticos tipo 2. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, observacional e analítico descritivo, a partir da aplicação de questionário próprio e análise de prontuários de pacientes diabéticos, no período de junho e agosto de 2022, selecionados por amostra de conveniência. Resultados: Foram analisados 80 pacientes, sendo 72,5% do sexo feminino, com idade entre 51-70 anos (58,8%), com diagnóstico de diabetes há mais de 10 anos (52,5%) e hemoglobina glicada em valores inferiores ou iguais a 8,5% (77,5%). Dentre os pesquisados, identificou-se como risco adicional para o desenvolvimento de fragilidade óssea: uso de medicações antidiabéticas que tenham efeito no metabolismo ósseo e/ou que aumentam o risco de hipoglicemia (66,3%), história de tabagismo (48,8%), uso crônico de corticoesteroides (16,3%) e fratura por fragilidade prévia (8,8%). Somente 42,5% tinham registro de realização de densitometria óssea no prontuário e, destes, a maioria (67,6%) tinha o diagnóstico de osteoporose. Nesta população, o total de 46,3% tinha risco médio de fratura calculado pelo FRAX®. Conclusão: A fragilidade óssea deve ser considerada como uma complicação do diabetes, sendo fundamental o delineamento de estratégias de prevenção e de rastreio dessa condição.
Objetivo: Identificar os achados mais comuns encontrados na EDA em pacientes de um hospital do município de Belém-PA. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo observacional, analítico e transversal, por meio da análise de laudos das endoscopias digestiva alta (EDA) realizadas em um hospital de Belém-PA, durante 2019, identificando os principais achados desses exames. Resultados: Foram incluídos no estudo 1358 pacientes e a média de idade foi 54 anos. Quase todos os indivíduos (98,2%) tinham alterações gástricas. 5,7% (77 indivíduos) tinham alterações duodenais. 36,2% dos indivíduos tinham alterações esofágicas. 0,8% (11 indivíduos) tinham exames sugestivos de neoplasias apenas 25 (1,8%) deles não apresentava nenhuma alteração na endoscopia. Dentre os pacientes com alterações gástricas, 990 (73,3%) tinham gastrite enantematosa de antro. Nas alterações duodenais, 71,4% dos indivíduos tinham bulboduodenite erosiva. A maior parte (446 ou 90,8%) dos achados no esôfago era de esofagite erosiva. Quanto aos achados sugestivos de neoplasias, 72,7% deles foram encontrados no estômago. Foi verificada a associação entre sexo, faixa etária e a presença de alterações. Conclusão: A realização de uma EDA de qualidade e sua indicação correta é imprescindível para diagnósticos precisos. As principais patologias encontradas foram de origem inflamatória, além de lesões pré-malignas e malignas.
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