Objetivou-se investigar os fatores determinantes à não adesão dos usuários idosos hipertensos quanto ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica. Tratou-se de um estudo qualitativo, exploratório com abordagem descritiva. A coleta de dados ocorreu em agosto de 2017 através de um grupo focal com clientes idosos hipertensos que não aderiam ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica. Foi visto a falta ou inexistência de medicamentos anti-hipertensivos na unidade de saúde, juntamente com o descuido do próprio cliente, configuram-se como os principais fatores que estavam diretamente relacionados a não adesão ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica. Nesse sentido, há necessidade de ações de promoção da saúde que levem a prevenção e a busca destes clientes na para orientações e acompanhamento na Estratégia Saúde da Família, levando estes a um direcionamento adequado na redução e complicações decorrentes.
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O envelhecimento é um processo natural vivenciado por todo ser humano. Durante esse processo os indivíduos experienciam inúmeras repercussões, sejam elas sociais, mentais, fisiológicas e emocionais. Nesta conjuntura, dá-se destaque as doenças mentais, como a depressão. A depressão é entendida como um sentimento de solidão prolongada causada por diversos fatores; nos idosos, enfatiza-se as relações familiares, transtornos psiquiátricos correlatos, Estresse crônico, Ansiedade crônica, Disfunções hormonais, Traumas psicológicos, Doenças cardiovasculares, endócrinas, neurológicas, neoplasias, Conflitos conjugais; Mudança brusca de condições financeiras e desemprego, causando impactos na qualidade de vida dos longevos e podendo levar a morte. Objetivou-se descrever os episódios depressivos em idosos residentes no estado do Ceará no último quinquênio. Trata-se de um estudo descritivo e documental, com abordagem quantitativa, realizado com dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil. Constatou-se que no período de 2014 a 2018 foram identificados 116 casos de mortalidade por episódios depressivos no estado do Ceará em indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos. Houve predominância de mortalidade em idosos do sexo feminino, sem escolaridade, solteiros e viúvos, pardos e com idade igual ou superior a 80 anos. O conhecimento do perfil de mortalidade por episódios depressivos da população idosa representa uma estratégia de entendimento das possibilidades de intervenções presentes e futuras a serem trabalhadas pelos profissionais de saúde, bem como da diversificação do acometimento e perfil de idosos com depressão nas diferentes regiões e estados Brasileiros, considerando a necessidade de mais estudos dessa magnitude.
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