O álcool é uma das principais causas de sofrimento global, sendo uma prática comum entre estudantes universitários. Objetivo: Estimar a prevalência do consumo de álcool e a influência de gênero e ano letivo entre estudantes de Medicina de Volta Redonda, RJ. Métodos: Foi aplicado o questionário validado Teste para Identificação de Problemas Relacionados ao Álcool (AUDIT) em 265 estudantes de um curso de Medicina. Foram usadas análises de regressão logística. Resultados: A prevalência do consumo de álcool foi de 81,1%. O hábito de beber no primeiro semestre (60%) em ambos gêneros aumenta com o decorrer do curso (p=0,012). A prática de beber pesado episódico (BPE) foi superior nos homens em comparação às mulheres (p=0,01). Os homens apresentam chance de 130% maior de consumo nocivo de álcool em relação às mulheres (p= 0,00). O grupo com consumo nocivo teve uma chance 640% maior de não cumprir as tarefas habituais e 110% maior de participar de uma agressão física (p=0,00). Discussão: Nossos resultados são consistentes com a literatura e mostram um notável consumo de álcool em estudantes de Medicina, sendo preocupante pela frequência e pelo volume. Conclusão: Há a necessidade de incorporação de programas de educação e prevenção do uso do álcool entre estudantes do curso de Medicina.
Estudantes de medicina constituem um grupo muito suscetível ao desenvolvimento de Transtornos Mentais Comuns (TMC). A necessidade de acompanhamento dos estudantes de medicina motivou um levantamento em um curso de Medicina. Utilizou-se o GHQ-12. Dos 631 alunos obteve-se 67,82% (428) de cobertura. A prevalência de TMC atingiu 58,8% dos discentes, com maior ocorrência no terceiro ano e nos últimos dois anos. Os resultados demonstram a necessidade de suporte acadêmico, para evitar desdobramentos graves e danosos à saúde mental, como também para uma melhora no acolhimento exercido aos seus futuros pacientes, ampliando a qualidade e humanizando a medicina.
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