O objetivo da pesquisa é analisar microorgnismos de máscaras N95 reutilizadas por 36h, e depois da descontaminação por calor. Metodologia: Estudo experimental com uma amostras de 12 de máscaras N95 reutilizadas por profissionais da área contaminada em um centro de material e esterilização por um período de 36h, e após a descontaminação por calor, onde foram aplicados dois meios de descontaminação, a termodesinfecção por calor úmido (90ºC) e o calor seco (70ºC) na secadora de gabinete, por 1h de exposição, depois semeadas em meio de cultura Ágar chocolate e incubadas 48h numa estufa biológica por 37ºC. Resultados: Antes da descontaminação houve desenvolvimento de microrganismos não patógenos da flora residente da boca, nariz e pele: Cocos gran+ , Bacilus gran-Candida Spp, Staplhylococcus e Streptococcus, entre 2 a 8 Unidade formadoras de colônias (UFC). Após a descontaminação, não houve desenvolvimento de microorganismos. Quanto ao aspecto macroscópico, as submetidas a termodesinfecção sofreram danos estruturais visíveis, rasgo, impedindo a reutilização, já as submetidas ao calor seco ficaram intactas e em condições de reutilização, confrome exigência do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), no que diz respeito ao teste de vedação e ajuste ao rosto. Conclusão: Considerando que muitas rotinas estabelecidas durante a pandemia COVID-19 vão permanecer, como a reutilização das máscaras N95, é necessário que sejam encontradas soluções para um uso confortável enquanto protege os trabalhadores. O método, por meio do calor seco, mostrou-se uma alternativa viável, rápida e simples para descontaminar as máscaras N95.
Introdução Na oxigenoterapia hiperbárica (OHB), se oferta oxigênio a 100%, dentro de uma câmara em uma pressão maior que a da atmosférica. Com a pandemia causada pelo novo coronavírus e a elevada morbimortalidade, tratamentos alternativos têm sido propostos e a OHB seria potencialmente benéfica pois os altos níveis de oxigênio diluído no sangue são conhecidos por apresentarem efeitos antiinflamatórios e teoricamente poderia tratar a hipoxemia nas manifestações graves da Covid-19.Objetivo Descrever sobre o uso da OHB como adjuvante no tratamento da Covid-19.Métodos Revisão integrativa desenvolvida a partir de publicações científicas, das bases de dados CINAHL, COCHRANE, LILACS, PubMed, SCOPUS e na biblioteca virtual SciELO, utilizando os descritores indexados Oxigenação Hiperbárica, COVID-19 e Infecção e ou Oxygenation Hyperbaric, Covid-19 and Infection.Conclusão Até o momento, as evidências da aplicabilidade clínica da OHB na Covid-19 são limitadas, no entanto, o interesse na adição desta terapêutica vem crescendo. A OHB permite o fornecimento de oxigênio em alta pressão e concentrações elevadas atingindo os tecidos rapidamente, o que pode reverter a condição de hipóxia e preservar o metabolismo celular, podendo assim ser uma alternativa para o tratamento da Covid-19.
Introdução: A prevalência do excesso de peso e obesidade tem vindo a aumentar nas últimas décadas, atingido cerca de 60% da população portuguesa. Estas patologias associam-se a elevada morbimortalidade, traduzindo-se num incremento de custos em saúde. Os cuidados de saúde primários (CSP) são responsáveis por intervir preventivamente junto da população, promovendo estilos de vida saudáveis. Objetivo: Criar uma ferramenta informática de apoio à prática clínica que permita ao médico de família (MF) abordar, de forma interativa e personalizada, o excesso de peso e a obesidade em adultos. Métodos: A ferramenta foi idealizada para integrar o layout do SClínico®, sendo identificada através de botão alusivo à alimentação. O clique permitiria a abertura de um questionário dividido em duas partes. Inicialmente calcular-se-iam as necessidades energéticas diárias do indivíduo (em kcal), segundo o método de Harris-Benedict. De seguida, seria obtido um valor estimado do aporte calórico diário, através do registo de um diário alimentar de 24 horas. A conversão dos alimentos referidos pelo utente em kcal seria automática, com recurso a uma base de dados pré-existente. Após preenchimento, pela diferença entre as necessidades calóricas do indivíduo e o aporte dietético obter-se-ia o balanço diário em kcal. Este valor poderia ser apresentado ao utente como ponto de partida para intervenção breve pelo MF, diálogo sobre erros alimentares e reflexão acerca da dualidade consumo/gasto energético. A ferramenta permitiria ainda a consulta do histórico de registos prévios e a impressão de folhetos de educação para a saúde. Como principal obstáculo à sua implementação, os autores destacam o tempo limitado de consulta. Discussão e Conclusão: As medidas antecipatórias e cuidados preventivos são prioridades nos CSP. A ferramenta proposta amplificaria os dados disponíveis para a intervenção breve pelo MF sobre os hábitos alimentares dos utentes, promovendo e melhorando a prática dessa abordagem nos CSP, em linha com os objetivos nacionais.
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