Este é um artigo de acesso aberto, licenciado por Creative Commons Atribuição 4.0 International (CC BY 4.0), sendo permitidas reprodução, adaptação e distribuição desde que o autor e a fonte originais sejam creditados. 1 Uma versão preliminar desta pesquisa foi publicada nos Anais do XI Encontro do Círculo de Estudos Linguísticos do Sul, realizado em Chapecó (SC), de 12 a 14 de novembro de 2014, com o título "A paisagem (socio)linguística da cidade de Juiz de Fora/MG: o estudo de um ambiente plurilíngue em tempo real".
Neste artigo, propomos algumas reflexões sobre práticas de linguagem performadas por alunos brasileiros de espanhol em uma rede social, o Facebook. Com o intuito de ressignificar a noção de língua enquanto um sistema estático e homogêneo (CANAGARAJAH, 2013), ancoramos nossas discussões nos estudos translíngues (CANAGARAJAH, 2013; GARCÍA; WEI, 2014) e buscamos, a partir de então, lançar outro olhar, com o objetivo de dar visibilidade às performances linguísticas de sujeitos translíngues. Assim, apoiados na linguística aplicada da = desaprendizagem (FABRICIO, 2006) e compreendendo o papel de uma linguística do século XXI no que tange à episteme da vida local (MOITA LOPES, 2006), tencionamos, através da netnografia, refletir sobre a complexidade que envolve uma prática de linguagem local, dinâmica e processual, o portunhol. Os resultados apontam que as práticas de linguagem dos alunos são permeadas por exercícios de agência, revelando sua capacidade criativa.
Este trabalho, que é parte do projeto de pesquisa A mobilidade social e suas implicações na paisagem linguística de Juiz de Fora/MG, aprovado no Edital 01/2015 - Demanda Universal/Fapemig, tem como objetivo discutir questões relacionadas à mobilidade dos signos, cujas formas viajam frequentemente sem problemas, enquanto outros recursos, tais como indexicalidade, significados e valor social acabam ganhando novos contornos em novos contextos. Para isso, utilizamos as teorias de Vertovec (2007) sobre superdiversidade, de Blommaert (2010, 2012, 2013) sobre globalização e superdiversidade, e de Kroon, Jie e Blommaert (2011) sobre textos que se movem. Nesse sentido, analisamos fotografias de pichações e grafites encontrados pela cidade de Juiz de Fora/MG, buscando demonstrar como a superdiversidade, e de Kroon, Jie e Blommaert (2011) sobre textos que se movem. Nesse sentido, analisamos fotografias de pichações e grafites encontrados pela cidade de Juiz de Fora/MG, buscando demonstrar como a superdiversidade, produto de movimentos migratórios e do desenvolvimento da tecnologia, pode ser vivenciada através de repertórios comunicativos cada vez mais diversificados.
O objetivo deste trabalho é refletir sobre o repertório linguístico (RYMES, 2014) presente na literatura escrita em portunhol e ponderar sobre a prática translíngue (CANAGARAJAH, 2013) que a perpassa. Além disso, esta pesquisa busca refletir sobre questões de identidade (SILVA, 2014) no que se relacionam à s performances identitárias locais (MOITA LOPES, 2013) presentes nessa literatura. Para isso, selecionamos como objeto de estudo o poema “Trinticuatro”, que faz parte do livro “Noite nu Norte” (2011), do escritor uruguaio nascido em Artigas, Fabián Severo. As reflexões qualitativas realizadas sobre o poema demonstraram a relevância do reconhecimento do portunhol enquanto língua, de importância identitária e artística. Além disso, corroboraram com a necessidade de pensar as línguas não mais a partir de uma perspectiva monolíngue, mas enquanto práticas locais por meio das quais os sujeitos agem no mundo de forma criativa segundo seus propósitos.
O ensaio aqui apresentado discute a formação de professores a partir de desafios propostos pela vida cotidiana. A partir de duas cenas surgidas durante disciplinas de estágio curricular em língua portuguesa e língua inglesa, argumentamos em favor de espaços nos cursos de formação de professores para tratar de temas suprimidos nos documentos oficiais da educação brasileira, mas muito presentes nas vivências escolares e nos extramuros. Ao discutirmos a formação de professores de línguas, especificamente, defendemos o espaço das narrativas, dos questionamentos, das críticas, da transdiciplinaridade, do olhar para as dinâmicas micropolíticas como modo de intervir na formação docente de forma sensível à diversidade social.
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