Este artigo tem como objetivo discutir questões pertinentes à realização de existência no dialeto mineiro, utilizando-se como aporte teórico a Sociolin guística Variacionista (Labov, 1972(Labov, , 1982(Labov, , 1994(Labov, , 2001. A partir do levantamento de dados empíricos e da utilização de uma abordagem metodológica mista (quantitativa e qualitativa), buscaremos verificar e discutir aspectos relacionados aos processos de variação e mudança. Para isso, pretendemos: a) avaliar quantitativamente o uso das variantes em competição: ter, haver e existir; b) discutir os fatores internos e externos, bem como outros aspectos que influenciam tais usos; e c) verificar qual é a variante vernacular para a realização de existência no dialeto mineiro. Assim, ao longo deste texto, esperamos evidenciar que, a partir de um estudo detalhado das variantes de uma língua, torna-se possível um reconhecimento e uma sistematização dos processos de variação.
Este é um artigo de acesso aberto, licenciado por Creative Commons Atribuição 4.0 International (CC BY 4.0), sendo permitidas reprodução, adaptação e distribuição desde que o autor e a fonte originais sejam creditados. 1 Uma versão preliminar desta pesquisa foi publicada nos Anais do XI Encontro do Círculo de Estudos Linguísticos do Sul, realizado em Chapecó (SC), de 12 a 14 de novembro de 2014, com o título "A paisagem (socio)linguística da cidade de Juiz de Fora/MG: o estudo de um ambiente plurilíngue em tempo real".
Este trabalho, que é parte do projeto de pesquisa A mobilidade social e suas implicações na paisagem linguística de Juiz de Fora/MG, aprovado no Edital 01/2015 - Demanda Universal/Fapemig, tem como objetivo discutir questões relacionadas à mobilidade dos signos, cujas formas viajam frequentemente sem problemas, enquanto outros recursos, tais como indexicalidade, significados e valor social acabam ganhando novos contornos em novos contextos. Para isso, utilizamos as teorias de Vertovec (2007) sobre superdiversidade, de Blommaert (2010, 2012, 2013) sobre globalização e superdiversidade, e de Kroon, Jie e Blommaert (2011) sobre textos que se movem. Nesse sentido, analisamos fotografias de pichações e grafites encontrados pela cidade de Juiz de Fora/MG, buscando demonstrar como a superdiversidade, e de Kroon, Jie e Blommaert (2011) sobre textos que se movem. Nesse sentido, analisamos fotografias de pichações e grafites encontrados pela cidade de Juiz de Fora/MG, buscando demonstrar como a superdiversidade, produto de movimentos migratórios e do desenvolvimento da tecnologia, pode ser vivenciada através de repertórios comunicativos cada vez mais diversificados.
RESUMO: Por vivermos em uma época da superdiversidade, caracterizada por um aumento na tessitura da diversidade nas sociedades contemporâneas e pelo desenvolvimento tecnológico (VERTOVEC, 2006; BLOMMAERT, 2010), acreditamos que o ensino de língua estrangeira nas escolas deve refletir esses novos tempos. Assim, este trabalho tem por objetivo uma reflexão crítica sobre os PCN de língua estrangeira dos 3º e 4º ciclos do ensino fundamental, de forma a propormos uma revisão e atualização do documento, que foi produzido há 20 anos. Defendemos, nesse sentido, o ensino bilíngue (GARCÍA, 2009), buscando dar condições para o desenvolvimento da bilingualidade (SAVEDRA, 1994) do aluno, a partir de um trabalho com a LE em uma perspectiva holística.Palavras-chave: superdiversidade; ensino de língua estrangeira; Parâmetros Curriculares Nacionais.
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