Resumo Introdução A deficiência auditiva é um dos déficits sensoriais mais frequentes no mundo. O estudo da autopercepção de saúde poderá proporcionar o conhecimento do impacto dessa deficiência e avaliar medidas de promoção e de prevenção da saúde. Objetivo Verificar a associação entre autopercepção de saúde, percepção de problemas auditivos e motivação para a busca de atendimento pelo usuário da Rede de Atenção à Saúde Auditiva. Método Estudo observacional analítico transversal com amostra probabilística aleatória estratificada por município, composta por 228 usuários, vinculados aos Serviços de Atenção à Saúde Auditiva de Minas Gerais de duas microrregiões. Para a coleta de dados, foi utilizado roteiro semiestruturado. Na análise de associação, utilizou-se o Teste de Mann-Whitney, considerando associações estatisticamente significantes as que apresentaram valor p ≤ 0,05. Resultados Houve associação estatisticamente significante entre idade e tempo que tem o problema, bem como entre autopercepção de saúde e percepção de problemas auditivos. Os entrevistados que consideravam a alteração auditiva como problema de saúde tiveram chance 3,72 vezes maior de julgarem-se doentes. Conclusão O estudo revelou que considerar a alteração auditiva um problema de saúde esteve associado com maior chance de se achar doente. Mais da metade dos entrevistados procurou a rede devido a dificuldades de escutar e de entender as pessoas.
OBJETIVOS: Verificar o uso efetivo do AASI pelos idosos, seus benefícios sociais e pessoais e sua relação com o desempenho cognitivo. MÉTODO: Estudo observacional, transversal, realizado no Hospital das Clínicas da UFMG, com 15 indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos e usuários de AASI há quatro meses. Foram utilizados: QI-AASI, limiar de reconhecimento de fala e Mini-Exame do Estado Mental - Mini-Mental. Para comparação dos resultados, os sujeitos usuários de AASI foram divididos em dois grupos: Mini-Mental normal (MN) e Mini-Mental alterado (MA). RESULTADOS: Em relação aos valores médios da avaliação do limiar de reconhecimento de fala, ambos os grupos apresentaram benefício com o uso do AASI. Em todas as variáveis pesquisadas por meio do QIAASI, observaram-se resultados melhores no grupo MN, sem significância estatística. Quanto ao tempo de uso diário, 50% dos idosos do grupo MN e 40% do grupo MA o usam por mais de 8 horas/dia. Em relação à satisfação, 80% dos sujeitos do grupo MN acreditam que a qualidade de vida com o uso do AASI melhorou, enquanto 100% dos sujeitos do grupo MA referiram pouca ou nenhuma melhora na qualidade de vida. CONCLUSÕES: Os resultados desta pesquisa comprovaram que o uso do AASI proporcionou benefícios efetivos, sociais e pessoais para todos os idosos, independentemente dos resultados do Mini-Mental, e lhes permitiu retornar às relações comunicativas, além de reduzir a percepção do handicap auditivo. Entretanto, pôde-se observar tendência de melhor desempenho com o AASI em sujeitos sem alteração no Mini-Mental.
Este estudo tem como tema a análise do estado da arte sobre saúde auditiva no Brasil e a investigação da construção da produção científica nesta área. O objetivo é descrever, analisar e construir a linha histórica da produção científica em saúde auditiva no Brasil, no período de 2000 a 2010, tendo como referência a implantação, desenvolvimento e avaliação da política de Saúde Auditiva no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). As primeiras publicações encontradas são do ano de 2005. Com o passar dos anos, principalmente nos dois últimos, o número de publicações cresceu gradativamente. O eixo temático com maior número de artigos relacionados foi Usuários. O tema avaliação, com enfoque na satisfação do usuário, foi o mais abordado. Os temas gestão e capacitação de profissionais também foram recorrentes.
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