RESUMO Objetivo: identificar as atitudes dos enfermeiros da Estratégia Saúde da Família na atenção ao pré-natal de baixo risco. Método: Pesquisa qualiquantitava e recorte transversal. Realizada com 83 enfermeiros do sul do estado do Espírito Santo, em 2014. Aplicou-se questionário semiestruturado, e analisado à luz de Bardin. Resultados: das atitudes, emergiram: três categorias e subcategorias a seguir: o acolhimento (persistência em acolher e frustração); o processo educativo no pré-natal (descrição do espaço e responsabilidade) e o vínculo (relação com a comunidade, diálogo e escuta ativa). Conclusão: os resultados demonstraram dinamismo e pró-atividade dos enfermeiros, contribuindo para o processo de trabalho, contudo, algumas dificuldades encontradas podem representar limitações no exercício de suas funções. Frente às necessidades emergidas, evidenciou-se a importância da educação permanente em serviço, promovendo a qualificação e o desenvolvimento de competências necessárias à prática profissional. Palavras chave: Pré-natal; enfermagem em saúde comunitária; competência profissional; educação permanente.
O tema criatividade na enfermagem é pouco encontrado em literatura brasileira, sendo que a função criadora é considerada por Horta 3 como um dos instrumentos básicos utilizados no universo da Enfermagem. No entanto em países onde a ciência da enfermagem encontra espaço para o pleno desenvolvimento das teorias de enfermagem como requisito básico da prática profissional, como nos Estados Unidos, por exemplo, esta função é bastante explorada e tem sido considerada uma característica importante do perfil do enfermeiro, frente às rápidas mudanças tecnológicas e do pensar humano que vêm ocorrendo neste final de século.A teoria de enfermagem que melhor abre portas à exploração da criatividade dos enfermeiros em sua prática diária é, seguramente, a Ciência do Ser Humano Unitário de Martha Rogers. E a partir dessa colocação que surgiu a necessidade de aprofundar estudos relativos a esse potencial sob a visáo futurista e visionária de Rogers, uma das primeiras enfermeiras a lançar mão da nova ciência, através da Fenomenología e da Teoria de Sistemas, na construção de um modelo conceituai de enfermagem."A arte da enfermagem constitui-se na aplicação imaginativa e criativa dos conhecimentos científicos próprios da profissão, com o intuito de servir à humanidade." Marta Rogers 9 * Enfermeira, aluna do Programa de Pós-Graduação, Mestrado, Area de Concentração Fundamentos de Enfermagem; EBCOIE de Enfermagem da USP.
INTRODUÇÃOOs tempos atuais caracterizam-se por profun das mudanças as qu ais sofrem uma aceleração constante e quase que virtiginosa no que diz res peito aos avanços técnico-científicos. Em nosso meio, esses avanços são facilmente notados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e Unida des de Transplante, onde nos deparamos com vá rios aparelhos que permitem a manutenção e o prolongamento da vida e onde a tecnologia é das mais avançadas. B nesse mesmo ambiente que va mos encontrar os pacientes em estado crítico, ou seja, aqueles que têm abaladas de. fo rma intensa suas necessidades básicas.Todos esses progressos foram possíveis a�ravés do homem e para ele. Em virtude deles, o homem também passo u por profundas modificações em suas condutas, sua maneira de pensar e até Ill esmo em suas crenças, deixando p or vezes de "enxer�ar" o ser humano como um t(,>do, com aspectos huma nos, éticos e religiosos, dando mais importância à máquin;t do que ao próprio homem.É nesse momento que surgem as preocupações com os assunt(,>s ligados à humanização, à Ética e à religiosidade.Ao abordarmos o tema "Implicações Bticas na Assistência de Enfermagem ao Paciente Crítico", achamos por bem reafirmar alguns conceitos relacionados a ele:gtica : palavra qUe vem do grego ethos que sig nifica "modo de ser" ou "caráter". É a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. B a ciência de uma fo rma específica do comportamento humano, a exemplo das diversas profissões. Alia a causa e a finalidade das ações em fo rma de nonnas ou deveres. Portanto, ética é também a ciência dos deveres. Os devjlres norteiam o homem em sua trajetória existencial.-Deveres: quando o ser humano se apresenta sob as vestes de um profissional, OS deveres são norm � s' de conduta que orientam q exercício de suas atividades nas relações dos profissionais entre si, com seus clientes e com a comunidade. A ciên-Enfcnneiras do I Cu rsq de Aprimoramen to em UTI do Hospital das Clínicas de São Paulo.Rev. Bras. Eni . Br'\sília. 38(3/4) ,} ·ul./dez.-349.
1985
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