RESUMO O déficit das contas públicas é costumeiramente apontado como o principal responsável pelo aumento da dívida pública federal brasileira. No entanto, isto não é verdade. A análise realizada neste estudo, para o período de 1995 a 2018, demonstrou que o déficit nominal do Governo Central representou apenas uma parcela menor do crescimento da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi). Outros fatores, principalmente os relacionados às políticas monetária e cambial do Banco Central, explicam a maior parte do crescimento da DPMFi no período.
RESUMOO objetivo deste trabalho é quantificar para o Brasil a taxa de crescimento do PIB necessária para reduzir a taxa de desemprego. Para cumprir tal objetivo, elaborou-se duas hipóteses: 1) quando a taxa de crescimento do PIB é acima de 4% ao ano, a taxa de desemprego diminui no Brasil; 2) já quando a taxa de crescimento do PIB é inferior ou igual a 4% ao ano, a taxa de desemprego aumenta. Os resultados dos testes, para o período de 1991 a 2008 (com exceção do ano de 2002), demonstraram que as hipóteses foram confirmadas para quinze anos e rejeitadas em apenas dois. Mediante estes resultados, podemos concluir, com certo grau de acerto, que quando o PIB cresce acima de 4%, a taxa de desemprego diminui no Brasil. E, ao contrário, quando o PIB tem um crescimento menor que 4%, a taxa de desemprego aumenta. Keynes foi o teórico que vinculou definitivamente o volume de emprego de um país ao volume de sua produção.Palavras-chave: PIB, Desemprego, Keynes, Crescimento Econômico. INTRODUÇÃOProdução e emprego são duas variáveis estreitamente relacionadas. Os primeiros economistas clássicos não deixaram de enfatizar tal fenômeno. Um aumento da produção causava, quase sempre, um aumento no volume de emprego demandado pelas empresas. O movimento luddita do início do século XIX mostrou, entretanto, que uma inovação tecnológica poderia reduzir a demanda por mão-de-obra e ao mesmo tempo aumentar a produção. Ricardo (1982) reconheceu esta possibilidade, mas ressaltou que novos investimentos poderiam absorver os demitidos pelo progresso técnico. Assim, o crescimento da economia como um todo poderia compensar a redução de emprego em outros setores.A escola econômica marginalista (ou neoclássica) formulou uma teoria do emprego que vigorou até meados dos anos de 1930, quando foi substituída por uma teoria mais avançada e que conseguia explicar o desemprego daqueles anos. Esta nova teoria formulada pelo economista inglês John Maynard Keynes acabou por criar a chamada macroeconomia moderna. A teoria do emprego de Keynes vinculou definitivamente o volume do emprego à produção.Na economia capitalista em que vivemos, a relação entre produção de bens e serviços e a quantidade de trabalhadores utilizados na sua execução ainda é muito relevante, por maior que tenha sido o avanço tecnológico das últimas duas décadas (poupador de trabalho humano). Desta forma, apesar de todo o progresso técnico advindo da Terceira Revolução Industrial da microeletrônica, o aumento da produção é quase sempre acompanhado pelo aumento do emprego.Assim, dada a relação existente entre crescimento do PIB e o volume de emprego, o objetivo deste paper é quantificar para o Brasil a taxa de crescimento do PIB necessária para reduzir a taxa de desemprego. Para cumprir tal objetivo, dividimos o artigo em três seções. Na primeira, apresentamos a teoria do emprego de Keynes e a antiga teoria neoclássica. Na segunda seção, destacamos as duas hipóteses que serão testadas no estudo. Na terceira seção, efetuamos a análise das duas hipóteses em relação as variáveis seleciona...
A questão do desemprego tecnológico preocupou a mente de dois dos maiores pensadores da ciência econômica: David Ricardo e Karl Marx. Ambos acreditaram que a introdução de novas máquinas poderia causar uma situação de desemprego crônico durante certo período de tempo, prejudicial a classe trabalhadora. O movimento luddita do início do século XIX deixou claro que o desemprego tecnológico era um fenômeno real. No entanto, os autores reconheceram que o desemprego tecnológico poderia ser evitado caso novos investimentos absorvessem a mão-de-obra dispensada pela introdução de nova maquinaria. Ou seja, tudo dependeria da velocidade do desenvolvimento da tecnologia e do crescimento da economia, aliada ainda ao crescimento da população e da redução da jornada de trabalho.
Este artigo tem como objetivo geral estimar, por meio de regressões logit, o impacto de um conjunto de fatores socioeconômicos selecionados na determinação da probabilidade de pobreza no estado do Paraná a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) dos anos de 2004 e 2015. A unidade de análise são as pessoas de referência no domicílio. Dentre os principais resultados, destaca-se que os impactos mais importantes foram verificados no aumento da escolaridade, na existência de aposentados ou pensionistas na família e à forma de inserção no mercado de trabalho em termos de posição na ocupação.
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