This paper presents a simulation of the economic impacts of the increase of the minimum age contained in the Proposal for Constitutional Amendment (PEC) Nº 287/2016. For that, an overlapping generations (OLG) model with 57 generations was built, including the transition rule. The results suggest that not increasing the minimum age for retirement is a very bad choice for society. The fiscal situation becomes unsustainable, and the expansion of social security expenditures, in combination with the reduction of the labor supply, leads the country to a scenario of a sharp fall in consumption and output per capita. The simulation with the new minimum retirement age of PEC Nº 287/2016 indicates that, although it is not the definitive solution to the Brazilian pension issue. The results of the model indicate that raising the minimum age avoids a very bad scenario, but does not seem to be even able to maintain the current level of output per capita. As a policy suggestion, although PEC Nº 287/2016 has not even been voted, the recommendation is that it represents a minimum level for the next pension reform.
A questão do desemprego tecnológico preocupou a mente de dois dos maiores pensadores da ciência econômica: David Ricardo e Karl Marx. Ambos acreditaram que a introdução de novas máquinas poderia causar uma situação de desemprego crônico durante certo período de tempo. No entanto, esta era apenas uma possibilidade, que já havia ocorrido no capitalismo industrial inglês, mas que poderia ser evitada caso novos investimentos absorvessem a mão de obra dispensada pela introdução de nova maquinaria. O Brasil, por sua vez, passou, ao longo da década de 1990, por um período de reestruturação de seu parque industrial que, mediante a metodologia utilizada em nosso estudo, resultou na conclusão da existência do fenômeno do desemprego tecnológico durante boa parte da referida década.
OBJECTIVE To verify if the Melhor em Casa program can actually reduce hospitalization costs.METHODS We use as an empirical strategy a Regression Discontinuity Design, which reduces endogeneity problems of our model. We also performed tests of heterogeneous responses and robustness. Data on the dependent variable, namely hospitalization costs, were collected in the Department of Informatics of the Unified Health System (DATASUS), using the microdata set from the Hospital Admissions System of the Unified Health System (SUS) from 2010 to 2013, totaling 3,609,384 observations. The covariates or control variables used were age and costs with patients in the intensive care unit, also from DATASUS.RESULTS The results point out that the Melhor em Casa program effectively reduced hospitalization costs by approximately 4.7% in 2011, 5.8% in 2012 and 10.2% in 2013.CONCLUSIONS Based on the analyses, we observed that maintaining the program can effectively improve the management of public resources, since it reduced the hospitalization costs in the three years studied. The program reduced hospitalization costs of risk groups and also in situations that usually increase hospital costs such as lack of equipment and elective hospitalizations. Thus, it can be affirmed that the program can reduce hospitalization costs, especially in risk and more vulnerable groups, showing efficiency as a public policy.
RESUMOO objetivo deste trabalho é quantificar para o Brasil a taxa de crescimento do PIB necessária para reduzir a taxa de desemprego. Para cumprir tal objetivo, elaborou-se duas hipóteses: 1) quando a taxa de crescimento do PIB é acima de 4% ao ano, a taxa de desemprego diminui no Brasil; 2) já quando a taxa de crescimento do PIB é inferior ou igual a 4% ao ano, a taxa de desemprego aumenta. Os resultados dos testes, para o período de 1991 a 2008 (com exceção do ano de 2002), demonstraram que as hipóteses foram confirmadas para quinze anos e rejeitadas em apenas dois. Mediante estes resultados, podemos concluir, com certo grau de acerto, que quando o PIB cresce acima de 4%, a taxa de desemprego diminui no Brasil. E, ao contrário, quando o PIB tem um crescimento menor que 4%, a taxa de desemprego aumenta. Keynes foi o teórico que vinculou definitivamente o volume de emprego de um país ao volume de sua produção.Palavras-chave: PIB, Desemprego, Keynes, Crescimento Econômico. INTRODUÇÃOProdução e emprego são duas variáveis estreitamente relacionadas. Os primeiros economistas clássicos não deixaram de enfatizar tal fenômeno. Um aumento da produção causava, quase sempre, um aumento no volume de emprego demandado pelas empresas. O movimento luddita do início do século XIX mostrou, entretanto, que uma inovação tecnológica poderia reduzir a demanda por mão-de-obra e ao mesmo tempo aumentar a produção. Ricardo (1982) reconheceu esta possibilidade, mas ressaltou que novos investimentos poderiam absorver os demitidos pelo progresso técnico. Assim, o crescimento da economia como um todo poderia compensar a redução de emprego em outros setores.A escola econômica marginalista (ou neoclássica) formulou uma teoria do emprego que vigorou até meados dos anos de 1930, quando foi substituída por uma teoria mais avançada e que conseguia explicar o desemprego daqueles anos. Esta nova teoria formulada pelo economista inglês John Maynard Keynes acabou por criar a chamada macroeconomia moderna. A teoria do emprego de Keynes vinculou definitivamente o volume do emprego à produção.Na economia capitalista em que vivemos, a relação entre produção de bens e serviços e a quantidade de trabalhadores utilizados na sua execução ainda é muito relevante, por maior que tenha sido o avanço tecnológico das últimas duas décadas (poupador de trabalho humano). Desta forma, apesar de todo o progresso técnico advindo da Terceira Revolução Industrial da microeletrônica, o aumento da produção é quase sempre acompanhado pelo aumento do emprego.Assim, dada a relação existente entre crescimento do PIB e o volume de emprego, o objetivo deste paper é quantificar para o Brasil a taxa de crescimento do PIB necessária para reduzir a taxa de desemprego. Para cumprir tal objetivo, dividimos o artigo em três seções. Na primeira, apresentamos a teoria do emprego de Keynes e a antiga teoria neoclássica. Na segunda seção, destacamos as duas hipóteses que serão testadas no estudo. Na terceira seção, efetuamos a análise das duas hipóteses em relação as variáveis seleciona...
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